Fanerófitas: (do grego: phaneros – visível, aparente + phyto, planta ou gema aparente) possuem sua gema de crescimento acima do solo, geralmente superior a 30 cm de altura. Esta gema pode estar protegida pela presença de pêlos, escamas, por primórdios foliares ou de folhas.
Caméfitas: (do grego: khamai – próximo a terra + phyto, planta ou gema próxima ao solo) possuem sua gema de crescimento acima do solo, porém não ultrapassando 30 cm de altura. As gemas vegetativas ficam protegidas pelos restos mortos do sistema aéreo, camada de serapilheira ou por uma camada de neve que funciona como isolante.
Hemicriptófitas: (do grego: hemi – pela metado, pelo meio + kruptos + phyto, planta ou gema meio escondida), ou seja, plantas com as gemas situadas na superfície do solo, muitas vezes envolvidas por folhas em forma de roseta. Estas gemas são protegidas por escamas, folhas ou bainhas foliares vivas ou mortas.
Geófitas: (do grego: geo – terra + phyto, planta ou gema enterrada), apresentam gemas vegetativas no sistema subterrâneo, ou seja, possuem caules afundados na terra e gemas de crescimento abaixo da superfície do solo. A camada de solo atua como um isolante protegendo a gema. ( Ex: bulbos ou cormos, tubérculos, rizomas, dentre outros).
Terófitas: (do grego: theros – verão ou colheita + phyto – planta). A planta ou gema vive apenas no verão ou em uma colheita, ou seja, morrem de um ano para o outro, sobrevivendo na forma de sementes. Estas plantas apresentam máximo grau de proteção da gema.
Outras formas de vida
Epífitas: crescem sobre outras plantas vivas, utilizando-as somente como suporte, tendo perdido por completo a conexão com o solo.
Hemiepífitas: também vivem sobre outras plantas vivas, mas sempre mantendo conexão com o solo por meio de raízes e até mesmo pelo seu rizoma (tronco). São conhecidos dois tipos de hemiepífitas:
a) Hemiepífitas primárias: iniciam sua vida como epífitas, germinando sobre outras plantas. Posteriormente as raízes alimentadoras entram em contato com o solo para complementar sua nutrição.
b) hemiepífitas secundárias: germinam o solo, mas buscam um suporte sobre o qual se desenvolvem. Pode acontecer da porção do caule que liga a planta ao solo apodrece, desconectando-a. Geralmente a partir deste momento raízes alimentadoras surgem para complementar o processo produtivo.
Família: Acanthaceae
Nome Popular: camarão-amareloDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 0,5-1,2 m
Diâmetro:
Folha: Folhas simples e curto-pecioladas, de lâmina membranácea, elipsoides, verde-escura, com nervuras impressas na face superior, decorrente sobre o pecíolo, de 8-18 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescência solitárias, terminais em espigas muito ornamentais, com brácteas amarelas e flores brancas , formadas na primavera e verão.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Côrtes, A.L.A. Pachystachys in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB21701>. Acesso em: 22 fev. 2021
Família: Acanthaceae
Nome Popular: justícia-vermelhaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, São Paulo), Sul (Paraná).
Tipo de Vegetação: Área Antrópica
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 2-4 m
Diâmetro:
Folha: Folhas elípticas, coriáceas, com nervuras evidentes, de 15-29 cm de comprimento.
Inflorescência: Iflorescências grandes, terminais, em panículas de espigas vistosas, as espigas laxas, compostas de númerosas brácteas vermelhas ou róseas e flores bilabiadas brancas que se formam durante a primavera e verão. As flores são muito visitadas por beija-flores.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie exótica (nativa da venezuela).
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Acanthaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB608912>. Acesso em: 06 set. 2023
Família: Acanthaceae
Nome Popular: camarão-vermelhoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia), Nordeste (Bahia), Sudeste (Rio de Janeiro).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Subarbusto
Altura: 1 - 2,5 m
Diâmetro:
Folha: Folhas simples e pecioladas, de lâmina membranácea, elipsoide, com nervação impressa na face superior, verde-escura, de 15-25 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em espiga laxas terminais, com brácteas verdes e flores tubulosas vermelhas, vistosas e muito procuradas por beija-flores.
Fruto:
Fenologia: Floresce principalmente durante o verão.
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Côrtes, A.L.A. Pachystachys in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB4187>. Acesso em: 05 set. 2023
Família: Acanthaceae
Nome Popular: odontonemaOcorrência natural: Originário da América Central.
Características gerais: Arbusto ereto, robusto, pouco ramificado, de 1,2-2,5 m de altura, com folhas simples, curto-pecioladas, de lâmina membranácea, ovalado-alongada, verde brilhante, espessa, glabra, decorretente sobre o pecíolo, de 15-22 cm de comprimento. Inflorescências terminais firmes, vistosas, dispostas bem acima da folhagem, com numerosas flores vermelhas muito duráveis, formadas durante a primavera e verão.
Fenologia:
Observação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Odontonema in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB608915>. Acesso em: 22 fev. 2021
Família: Acanthaceae
Nome Popular: jacobíniaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Subarbusto.
Altura: 1,2-1,8 m
Diâmetro:
Folha: Folhas ovalado-lanceoladas, acetinadas, frequentemente arroxeadas na face inferior, de 10-20 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em espigas densas, grandes e terminais, com numerosas flores labiadas róseo-arroxeadas, formadas no período de primavera-verão. As flores são muito visitadas por beija-flores.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Chagas, E.C.O.; Costa-Lima, J.L. Justicia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB4141>. Acesso em: 06 set. 2023
Família: Acanthaceae
Nome Popular: camarãoDistribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
Tipo de Vegetação:
Forma de vida: Fanerófita
Hábito:
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Chagas, E.C.O.; Costa-Lima, J.L. Justicia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB620017>. Acesso em: 05 set. 2023
Família: Acanthaceae
Nome Popular: farroupilhaDistribuição geográfica: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 0,5-1,2 m
Diâmetro:
Folha: Folhas simples, elíptico-alongadas e curto-pecioladas, de lâmina brilhante e concolor, de 3-7 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores axilares ao longo de toda a ramagem, solitárias, aos pares ou em pequenos grupos, vermelhas com a extremidade apical amarela, formadas principalmente na primavera e muito visitadas por beija-flores.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Indicada para o cultivo a meia-sombra ou a pleno sol, porém apenas nas regiões Sul e em áreas de altitude do Sudeste do país, preferencialmente em grupos, tanto para a formação de maciços coloridos em gramados, como em jardineiras e em reques ou bordaduras ao longo de muros e paredes, em terra fértil e umedecida. Seu florescimento é mais abundante em regiões de clima ameno.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Justicia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4150>. Acesso em: 13 nov. 2020
Família: Acanthaceae
Nome Popular: jacobina-vermelhaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Subarbusto
Altura: 2-3 m
Diâmetro:
Folha: Folhas quase glabras, membranáceas, de 6-12 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências terminais e axilares, em espigas curtas e ralas, com poucas flores bilabiadas vermelhas, formadas continuamente durante o verão e visitadas por beija-flores.
Fruto: Cápsulas panduriformes.
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Chagas, E.C.O.; Costa-Lima, J.L. 2020. Justicia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4140>. Acesso em: 04 mar. 2021
Família: Acanthaceae
Nome Popular: ruélia-chuveiroDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Subarbusto.
Altura: 60-90 cm
Diâmetro:
Folha: Folhas lineares, de 8-20 cm de comprimento e pecíolo de 1-2 cm.
Inflorescência: Inflorescências axilares em racemos com poucas flores em forma de funil, formadas no verão-outono e regularmente visitadas por beija-flores.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Adaptada a locais úmidos, é indicada para plantio em conjuntos à beira de lagos, bem como em canteiros de solos normais mantidos úmidos.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Ruellia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB103914>. Acesso em: 05 set. 2023
Família: Acanthaceae
Nome Popular: ruélia-vermelhaDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 50-100 cm
Diâmetro:
Folha: Folhas cartáceas, oval-lanceoladas, pubérulas, com nervuras impressas na face superior, de margens inteiras ou superficialmente denteadas, de 5-12 cm de comprimento e pecíolo de 1-2 cm.
Inflorescência: Inflorescências axilares, em racemos curtos e pedunculados, contendo poucas flores tubulosas vermelhas, formadas quase o ano todo. Suas flores são muito visitadas por beija-flores.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: É indicada para cultivo pleno sol ou a meia-sombra em regiões subtropicais, para plantio em agrupamentos grandes formando maciços em gramados ou na forma de renque ao longo de muros e paredes, preferencialmente em terra fértil, de boa drenagem e mantida úmida. A sua poda superficial a planta e melhora seu florescimento. Não é indicada para regiões tropicais a pleno sol.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Ruellia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB26252>. Acesso em: 13 nov. 2020
Família: Anacardiaceae
Nome Popular: aroeira-salsaDistribuição geográfica: Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica e Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 4-8 m
Diâmetro: 25-35 cm
Folha: Folhas compostas, sem estípulas, pêndulas, com 9-25 folíolos linear-lanceolados a lineares, subcoriáceos, glabros, de margem serreada, de 3-8 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências paniculatas terminais e axilares; flores amareladas, pouco vistosas, actinomorfas, diclamídeas.
Fruto: Frutos drupas globosas vermelhas.
Fenologia: Floresce de agosto a novembro. A maturação verifica-se em dezembro-janeiro, permanecendo, contudo, na árvore até março.
Grau de ameaça: _
Observação: Árvore perenifólia, heliófita, suportando contudo, sombreamento mediano promovido por outras árvores. Ocorre principalmente em solos secos e arenosos, adaptando-se com facilidade a terrenos de baixa fertilidade e pedregosos. É altamente tolerante à seca e resiste às geadas. É encontrada em beira de córregos e matas, predominantemente em áreas de campo, porém sua frequência em todos os locais é baixa. A árvore é muito ornamental, sendo amplamente empregada no paisagismo em geral e, devido ao seu pequeno porte, principalmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Anacardiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4398>. Acesso em: 05 Mar. 2020
Família: Anacardiaceae
Nome Popular: aroeira-vermelhaDistribuição geográfica: Norte (Amapá, Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Manguezal, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-10 m
Diâmetro: 30-60 cm
Folha: Suas folhas são compostas, alternas, imparipinadas, com ráquis e pecíolo alado, medem até 18 cm de comprimento e possuem de 7 a 11 folíolos. Os folíolos são sésseis, oblongo-elípticos a obovalados, com ápice agudo, base assimétrica, consistência geralmente membranácea, nervura central proeminente na face abaxial, margem inteira a serreada e medem de 1 a 3 cm de largura por 2,5 a 6 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, pentâmeras e unissexuada, são branco-amareladas, glabras e reunidas em densas panículas terminais.
Fruto: Os frutos são drupas globosas, com epicarpo liso, papiráceo-quebradiço e de coloração vermelho-brilhante na maturação.
Fenologia: A floração ocorre de setembro a dezembro e a frutificação de dezembro a junho.
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie heliófita, perenifólia, seletiva higrófita e pioneira agressiva. Ocupa rapidamente ambientes secundários. Sua propagação é via sementes e a semeadura assemelha-se as demais aroeiras, mas essa prefere substrato argiloso. Taxa de germinação em torno de 50% e emergência em aproximadamente 20 dias. Crescimento rápido. Cabe ressaltar que propaga-se também por estaquia. A árvore é usada na arborização de ruas e indicada para recuperação de áreas degradadas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Silva-Luz, C.L.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Pirani, J.R.; Pell, S.K.; Pell, S.K.; Pell, S.K.; Pell, S.K.; Pell, S.K. Anacardiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15471>. Acesso em: 18 nov. 2020
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/schinus-terebinthifolia/. Acesso em: 18/11/2020.
Família: Annonaceae
Nome Popular: araticum-do-matoDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-8 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Folhas largamente ovaladas a largamente elípticas, apresentando nervura primária impressa na face adaxial, com indumento ferrugíneo e nervuras paripinadas salientes na face abaxial, de 8-12 cm de comprimento por 3-6 cm de largura.
Inflorescência: Flores amarelas, solitárias ou em inflorescências supra-axilares.
Fruto: Frutos sincárpios, com carpídio indeiscente.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-outubro. A maturação dos frutos ocorre em janeiro-abril.
Grau de ameaça: _
Observação: É endêmica do Brasil. Seus frutos são comestíveis e muito procurados pela avifauna em geral.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Annona in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110263>. Acesso em: 08 set. 2020
Família: Annonaceae
Nome Popular: araticum-de-porcoDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica e Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 7-14 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Folhas papiráceas, glabras na face superior, de 3-23 cm.
Inflorescência: Inflorescências com 2-3 flores em diferentes estágios, trímeras e amareladas.
Fruto: O fruto é um sincarpo carnoso, quase liso.
Fenologia: Floresce a partir de setembro e prolonga-se até março. Os frutos amadurecem de novembro a março.
Grau de ameaça: _
Observação: Os frutos são saborosos e muito importantes para a fauna pelo seu grande tamanho.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Annona in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110261>. Acesso em: 08 set. 2020
Família: Apocynaceae
Nome Popular: cipó-de-sapoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Apocynaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB4512>. Acesso em: 06 set. 2023
Família: Apocynaceae
Nome Popular: oficial-de-salaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Norte (Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Paraíba).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Subarbusto
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia consultada
Asclepias in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4517>. Acesso em: 08 set. 2020
Família: Apocynaceae
Nome Popular: guatambú-amareloDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 8-20 m
Diâmetro: 40-60 cm
Folha: Suas folhas são simples, alterno-espiraladas, subcoriáceas, levemente discolores, longo-pecioladas (até 4 cm), lanceoladas a elíptico-lanceoladas, com ápice e base aguda, margem ondulada, glabras em ambas as faces e medem de 2 a 4 cm de largura por até 12 cm de comprimento. As folhas freqüentemente apresentam galhas.
Inflorescência: As flores, pentâmeras, hermafroditas e verde-amareladas, agrupam-se em inflorescências corimbosas subapicais.
Fruto: Os frutos são folículos deiscentes, achatados, lenticelados, de até 6 cm de comprimento, contendo de 6 a 10 sementes.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-dezembro juntamente com o surgimento de parte da nova folhagem e os frutos amadurecem no período de julho-setembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Sua casca contém tanino e um corante amarelo, que são usados respectivamente no curtume e no tingimento de tecidos e lãs. Na medicina popular, o decocto da entrecasca e das folhas, é indicado para lavagem de ferimento, pois é considerado antimicrobiano, anti-inflamatório e cicatrizante. O chá das folhas é preconizado como estomáquico, redutor da pressão arterial e usado no tratamento do diabetes. Seu cultivo é indicado na arborização paisagística e em plantios mistos de enriquecimento na vegetação secundária.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Castello, A.C.D.; Pereira, A.S.S.; Simões, A.O.; Koch, I. Aspidosperma in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4521>. Acesso em: 09 set. 2020
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/aspidosperma-australe/. Acesso em: 09/09/2020.
Família: Apocynaceae
Nome Popular: cipó-bênçãoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Goiás), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Scudeler, A.L.; Simões, A.O. Macropharynx in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB622597>. Acesso em: 06 set. 2023
Família: Aquifoliaceae
Nome Popular: caúnaDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-25 m
Diâmetro: 30-80 cm
Folha: Suas folhas são simples, alternas, membranáceas a cartáceas, elípticas a ovaladas, raramente obovaladas, com margem inteira ou dentes esparsos no terço apical, base cuneada a obtusa, ápice agudo, cuspidado ou mucronado, pecíolo com até 12 mm e lâmina de 1 a 2,5 cm de largura por 2,5 a 7,5 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, brancas ou amareladas, pouco vistosas, actinomorfas e hipóginas, agrupam-se em fascículos de dicásios ou em dicásios isolados, com pedúnculo com até 14 mm e pedicelo de até 5 mm.
Fruto: Os frutos são bagas globosas, glabras, vermelhas quando maduras, medindo até 5 mm de diâmetro e contendo 2 a 4 sementes estriadas, com cerca de 3 mm.
Fenologia: A floração ocorre de outubro a dezembro a a frutificação de janeiro a março.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore, devido suas características ornamentais, é indicada para o paisagismo. Espécie perenifólia, de luz difusa, secundária, longeva e seletiva higrófita. Propagação via sementes. Dispersão barocórica e principalmente ornitocórica.
Bibliografia Consultada
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/ilex-brevicuspis/. Acesso em: 24/09/2020.
Aquifoliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 24 set. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Família: Aquifoliaceae
Nome Popular: erva-mateDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina), Possíveis ocorrências: Centro-Oeste (Mato Grosso).
Domínios fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 4-10 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Suas folhas são simples, alternas, cartáceas ou sub-coriáceas, oblongas a obovadas e medem de 3 a 5 cm de largura por 8 a 10 cm de comprimento. Apresentam base aguda, ápice ligeiramente obtuso, margem crenada, pecíolo relativamente curto, um tanto retorcido e medindo até 10 mm de comprimento.
Inflorescência: As flores, pequenas, alvas, unissexuadas e axilares, dispõem-se nas extremidades dos ramos. As flores masculinas agrupam-se em dicásios e as femininas em fascículos.
Fruto: Os frutos são bagas globosas, pequenas, vermelhas na maturidade, medindo de 6 a 8 mm de diâmetro. O fruto possui 4 a 8 sementes pequenas, duras e estriadas.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-dezembro. Os frutos amadurecem em janeiro-março.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta perenifólia, esciófita, seletiva higrófita, característica e preferente das matas de pinhais. O tronco possui casca externa coloração acinzentada, áspera a rugosa, com lenticelas e deiscência pulverulenta, e interna branco-amarelada, de textura fibrosa.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/ilex-paraguariensis/. Acesso em: 02/04/2019.
Aquifoliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4904>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Araliaceae
Nome Popular: caixetaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 7-30 m
Diâmetro: 60-90 cm
Folha: Folhas concentradas no ápice dos ramos, compostas palmatilobadas, com 7-12 folíolos oblongos a obovados ou elípticos, de 12,5-40 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências terminais, em umbelas ou racemos umbeliformes.
Fruto: Frutos do tipo drupa, elípticos.
Fenologia: Floresce durante os meses de março-maio. A maturação dos frutos verifica-se em agosto-outubro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta perenifólia, heliófita ou de luz difusa, indiferente às condições físicas de solo, apresenta larga dispersão em quase todas as formações florestais. Sua ocorrência é bastante esparsa, porém contínua. Desenvolve-se preferencialmente em matas pouco densas e em formações secundárias, como capoeiras e capoeirões. A árvore é extremamente elegante e pode ser empregada no paisagismo, principalmente na arborização de praças e grandes jardins. Como planta secundária de rápido crescimento e produtora de frutos avidamente consumidos pela fauna, é recomendável para adensamento de matas degradadas e a recomposição de áreas de preservação permanente.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Fiaschi, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB43266>. Acesso em: 24 nov. 2020
Família: Araucariaceae
Nome Popular: araucária, pinheiro-do-paraná, pinheiroDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Campo de Altitude, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 20-50 m
Diâmetro: 90-180 cm
Folha: Folhas aciculadas, coriáceas, glabras, de 3-6 cm de comprimento.
Inflorescência: A planta feminina forma cones (pinhas) globosos com até 20 cm de diâmetro e podendo produzir até 150 sementes (pinhões) em forma de cunha. A planta masculina forma cones alongados (sabugo) de até 15 cm de comprimento por 4 cm de diâmetro que produzem o pólen. A polinização é feita pelo vento.
Fruto: _
Fenologia: Variável conforme a região. Polinização geralmente de setembro a outubro (agosto-dezembro). O amadurecimento das pinhas concentra-se, principalmente, entre abril e junho (fevereiro-dezembro).
Grau de ameaça: Em perigo de acordo com os dados do Centro Nacional de Conservação da Flora. Na lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado de Santa Catarina aparece na categoria Criticamente em Perigo.
Observação: O pinheiro no sul do Brasil, é verdadeiramente um marco paisagísticoe cultural de todo o planalto pela sua imponência e estrutura diferenciada. É a árvore símbolo do Paraná. Sempre chamou a atenção sua metamorfose estrutural, inicialmente de um pinheirinho de copa piramidal, usado em festas natalinas até sua forma adulta, única no planeta, em forma de umbela, com ramos curvos voltados para o céu. Essa diferença levou a população a acreditar erroneamente que a forma piramidal identificava o pinheiro fêmea, e a forma de umbela, o pinheiro macho. Na realidade, os indivíduos distintos são, ou femininos produzindo pinhões, ou masculinos produzindo pólen. Raros são os indivíduos que produzem, na mesma árvore, pinhões e pólen. Não é possível saber o sexo do pinheiro somente pelo porte, tronco ou folhas. Os pinheiros, ainda hoje encontrados, são os que restaram da grande devastação que a espécie sofreu até 1970, constituindo-se na base da riqueza e fortuna de muitos grupos econômicos até hoje existentes. A sua ocorrência atual restringe-se ao planalto basáltico, sempre em altitudes acima de 500 metros.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Iganci, J.R.V.; Dorneles, M.P. Araucariaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB33971>. Acesso em: 05 Mar. 2020
CNCFlora. Araucaria angustifolia in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012. 2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Araucaria angustifolia
>. Acesso em 10 setembro 2020.
Lista Oficial das Espécies da Flora Ameaçada de Extinção no Estado de Santa Catarina. Disponível em: file:///F:/backup%20trilha/Material%20para%20estudo/Flora/Lista%20das%20esp%C3%A9cies%20amea%C3%A7adas%20de%20extin%C3%A7%C3%A3o%20em%20SC.pdf Acesso em: 10/09/2020.
Família: Arecaceae
Nome Popular: coqueiro-jeriváDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Palmeira
Altura: 7-18 m
Diâmetro: 20-60 cm
Folha: Suas folhas são compostas, pinadas, plumosas, espiraladas, medem de 2 a 5 m de comprimento e possuem até 500 folíolos. Os folíolos são estreitos, pêndulos, linear-lanceolados, verde-escuros na face adaxial, mais pálidos na abaxial e irregularmente distribuídos em vários planos ao longo da ráquis.
Inflorescência: As flores, de coloração creme-amarelada, agrupam-se em longas inflorescências interfoliares de até 1,8 m de comprimento, protegidas por um tegumento acanoado.
Fruto: Os frutos são drupas, globosas, elíptico-oblongas ou ovaladas, lisas, com fino epicarpo amarelo-alaranjado, mesocarpo fibro-carnoso e endocarpo duro, medindo de 2 a 4 cm de comprimento.
Fenologia: A floração ocorre quase o ano inteiro, com maior intensidade entre setembro e março e a frutificação principalmente entre novembro e janeiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta monóica de 7 a 18 m de altura, com estipe único, comumente anelado.
Bibliografia Consultada
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/syagrus-romanzoffiana/. Acesso em: 07/04/2019.
Soares, K.P. Syagrus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15745>. Acesso em: 05 Mar. 2020
Lorenzi, Harri; Noblick, Larry, Kahn, Francis; Ferreira, Evandro. Flora Brasileira Lorenzi: Arecaceae (Palmeiras). 1° ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2010.
Família: Asteraceae
Nome Popular: erva-da-mínguaDistribuição geográfica: Norte (Amazonas, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Erva ou subarbusto
Altura: 0,2 à 0,5 m
Diâmetro:
Folha: Folhas membranáceas, ovadas, 5,5-9,8 x 2,1-5,5 cm, face adaxial hirsuta, face abaxial setosa, ápice agudo, margem crenada a serreada, base atenuada, pecíolo 0,8-2,5 cm compr.
Inflorescência: Capítulos dispostos em panículas de dicásios, pedunculados, pedúnculos 2-5 cm compr.; invólucros ca. 6×5 mm; brácteas 6, oblongas, pubescentes, ápice obtuso, margem ciliada; receptáculo convexo, páleas elípticas a lanceoladas. Flores do raio com corola amarela, tubo ca. 2 mm compr., glabro, limbo ca. 1 mm, 2-lobado. Cipesela ca. 4 mm compr., pilosa. Flores do disco com corola branca, 3 mm compr., glabra, ápice 3-denteado. Cipsela ca. 3 mm compr., tetragonal, pilosa; papilho 3-4 mm compr., com 2-3 aristas com tricomas eretos.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Planta de distribuição pantropical, de origem controversa, mas acredita-se que seja autóctone no Brasil, habita locais perturbados, como terrenos baldios, quintais, pomares, bordas de rua, etc., Suas flores são polinizadas por abelhas, e a dispersão é feita provavelmente por epizoocoria.
Bibliografia Consultada
Mondin, C.A. Calyptocarpus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129225>. Acesso em: 20 out. 2020
Alice, C.B. et al. Plantas medicinais de uso popular: atlas farmacognóstico. Canoas: Ed. ULBRA. 1995. 208p.
FERREIRA, S.C.; Asteraceae Martinov. Em um fragmento florestal, Viçosa, Minas Gerais, Brasil: Florística e aspectos reprodutivos. Tese de Mestrado. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2006.
Flora de Santa Catarina. Disponível em: https://floradesantacatarina.wordpress.com/asteraceae/calyptocarpus-brasiliensis/. Acesso em: 20/10/2020.
Família: Asteraceae
Nome Popular: vernoniaDistribuição geográfica: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 0,5-3 m
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Marques; Castro, M.S.; Rivera, V.L.; Dematteis, M. Lepidaploa in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109708>. Acesso em: 01 dez. 2020
Família: Asteraceae
Nome Popular: vassourinhaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 1-3,5 m
Diâmetro:
Folha: Folhas alterna-espiralada não imbricadas, verdes, concolores, elípticas ou oblanceoladas (1—4,2x3—1 cm), margem inteira ou esparsamente denteada, peninérveas ou uninérveas.
Inflorescência: Capítulos solitários, axilares, ou racemos de capítulos, terminais, subtendidos por folhas ou bractéolas foliáceas.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Família: Bignoniaceae
Nome Popular: ipê-amareloDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Hábito: Árvore
Altura: 4-10 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Suas folhas são compostas, opostas, digitadas e com 5 folíolos. Os folíolos são geralmente obovados, coriáceos, ásperos, pubescentes em ambas as faces e medem de 2 a 4 cm de largura por até 10 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, zigomorfas, diclamídeas e hipóginas, apresentam corola amarela, campanulada com garganta ornada de traços vermelhos e cálice com pêlos densos. Agrupam-se em panículas terminais.
Fruto: Os frutos são cápsulas septicidas, ferrugíneas, de 15 a 30 cm de comprimento, contendo inúmeras sementes aladas.
Fenologia: A floração ocorre de agosto a setembro, com a planta desfolhada e a frutificação de setembro a novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Pela belíssima florada e pelo pequeno porte, é muito usada na arborização de cidades. Aparentemente é a espécie de ipê-amarelo mais cultivada em praças e ruas, sendo empregada com sucesso sob fiação elétrica. Seu plantio também é indicado para recuperação de áreas degradadas. Suas flores são melíferas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/1371-2/ Acesso em: 16/09/2020.
Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114078>. Acesso em: 16 set. 2020
Família: Bignoniaceae
Nome Popular: caroba, carobãoDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica e Cerrado (rara).
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (=Floresta Pluvial)
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-25 m
Diâmetro: 40-60 cm
Folha: Suas folhas são compostas, opostas, bipinadas, imparipinadas, medem de 50 a 80 cm de comprimento, possuem 4 a 10 pares de pinas de 20 a 30 cm de comprimento e até 21 foliólulos. Os folíolulos são membranáceos, glabros, elípticos a oblongo-elípticos, com base assimétrica, ápice agudo a acuminado e medem de 0,7 a 2,5 cm de largura por 4 a 7 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, diclamídeas, hermafroditas, pentâmeras e zigomorfas, apresentam corola campanulada, de coloração lilás-azulada ou arroxeada e medem até 7 cm de comprimento. Agrupam-se em panículas cimosas de até 20 cm de comprimento.
Fruto: Os frutos são cápsulas septicidas orbiculares, lenhosas, com margem bastante ondulada, de até 7 cm de comprimento, contendo numerosas sementes aladas.
Fenologia: A floração ocorre de setembro a novembro e a frutificação de dezembro a fevereiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua durante o inverno, heliófita, característica de matas secundárias. Seu tronco é revestido por casca acinzentada com ritidoma fissurado longitudinalmente e escamante por placas finas. Prefere solos úmidos, férteis e profundos da mata latifoliada da bacia do Alto Uruguai e mais raramente na floresta semidecídua da bacia do Paraná e mata pluvial atlântica. É planta em geral pouco frequente, podendo ocorrer também no interior da mata primária densa.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/jacaranda-micrantha/. Acesso em: 01/04/2019.
Jacaranda in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114153>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Bignoniaceae
Nome Popular: cipó-floridoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Amazonas, Pará), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Silva-Castro, M.M. 2020. Mansoa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113525>. Acesso em: 24 mai. 2021
Família: Bignoniaceae
Nome Popular: ipê-roxoDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 40-80 cm
Folha: Suas folhas são compostas, opostas, digitadas, longamente pecioladas (até 8 cm) e com 5 ou 7 folíolos. Os folíolos são ovalados, oblongos ou elípticos, verde-escuros, subcoriáceos, glabros, com base obtusa a cuneada, ápice agudo a acuminado, margem serreada e medem de 2 a 5 cm de largura por até 12 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, zigomorfas, diclamídeas e hipóginas, de até 8 cm de comprimento, agrupam-se em panículas terminais multifloras. Apresentam cálice de tubo verde, com indumento amarelado e lóbulos violáceos. A corola é campanulada com 5 lobos, de coloração rosada ou violácea e garganta amarelada.
Fruto: O fruto são cápsulas septicidas, semelhantes à legumes, estreitas e compridas, de até 50 cm de comprimento, contendo inúmeras sementes aladas.
Fenologia: A floração ocorre de junho a setembro e a frutificação de setembro a novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: É ornamental e seu cultivo é indicado em áreas amplas, não devendo ser plantada sob fiação elétrica. Presta-se para plantios de enriquecimento, tanto em áreas de preservação permanente, quanto para fins comerciais. As flores são melíferas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/handroanthus-heptaphyllus/ Acesso em: 16/09/2020.
Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114085>. Acesso em: 16 set. 2020
Família: Bignoniaceae
Nome Popular: unha-de-gatoDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Carrasco, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Fonseca, L.H.M. Dolichandra in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113320>. Acesso em: 11 set. 2020
Família: Bignoniaceae
Nome Popular: carobinhaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Nordeste (Bahia), Sul (Rio Grande do Sul).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 4-7 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Folhas bipinadas, de 20-25 cm de comprimento; foliólulos glabros, de 3-5 cm de comprimento.
Inflorescência:
Fruto: Frutos cápsulas de margens inteiras.
Fenologia: Floresce de agosto a setembro junto com o surguimento das novas folhas. A maturação dos frutos verifica-se em fevereiro-março.
Grau de ameaça: Espécie presente na Lista de Espécies da Flora do Rio Grande do Sul Ameaçada de Extinção na categoria vulnerável.
Observação: Planta decídua, heliófita, característica da floresta pluvial do alto da Serra do Mar. Ocorre tanto no interior da floresta primária como em formações secundárias. Sua dispersão ao longo da área de ocorrência é descontínua e irregular, podendo em determinados pontos formar grandes concentrações.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Farias-Singer, R. 2020. Jacaranda in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114174>. Acesso em: 08 mar. 2022
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2022. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
Família: Blechnaceae
Nome Popular: xaxim-miúdoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Pará), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Caméfita
Hábito: Erva
Altura: De 30 cm a 100 cm.
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Dittrich, V.A.O.; Gasper, A.L. 2020. Neoblechnum in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB602573>. Acesso em: 07 mar. 2022.
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2022. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br. Acesso em: 07 mar. 2022.
Família: Boraginaceae
Nome Popular: guajuviraDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-25 m
Diâmetro: 70-80 cm
Folha: Folhas simples, elípticas, subcoriáceas, glabras, de 3-6 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em panículas pequenas e terminais. Flores pentâmeras, brancas e hermafroditas.
Fruto: Fruto do tipo drupa, de até 5 mm de comprimento, com ponta aguda. O cálice persistente serve como hélice para a sua dispersão.
Fenologia: Floresce de setembro a novembro junto com o desenvolvimento das novas folhas. Frutos maduros em novembro-dezembro.
Grau de ameaça: _
Observações: Planta decídua, heliófita, pioneira, característica da floresta latifoliada semidecídua. Prefere solos profundos e úmidos, porém não encharcados, como os encontrados em vales. Apresenta casca externa pardo-acinzeantada, finamente fissurada e deiscente em pequenas placas. A casca interna é amarelada e com estrias mais escuras. Sua ocorrência é rara nas encostas íngremes ou em terrenos pobres e secos. É encontrada tanto na mata primária como nas capoeiras. É uma das espécies pioneiras mais típicas de áreas abandonadas do oeste catarinense.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/cordia-americana/. Acesso em: 08/04/2019.
Cordia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB116137>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Boraginaceae
Nome Popular: louro-moleDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 8-16 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Folhas simples, elípticas a estreitamente ovaladas, cartáceas, glabras e brilhantes, com a nervura central saliente na face abaxial, de 8-14 cm de comprimento por 3-4 cm de largura.
Inflorescência: Flores pequenas, amarelo-esbranquiçadas, pentâmeras, hermafroditas, reunidas em inflorescências corimbosas axilares.
Fruto: Fruto globosos do tipo drupa, de cor vermelha, com cálice persistente de verde.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-janeiro. Os frutos amadurecem em janeiro-março.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore pode ser aproveitada para a arborização de ruas. Seu rápido crescimento a torna interessante para a inclusão em plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanenente, principalmente as localizadas em beira de rios e córregos. Suas flores são melíferas e seus frutos são consumidos avidamente pela avifauna e por outros animais da fauna.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Stapf, M.N.S. 2020. Cordia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB16510>. Acesso em: 02 mar. 2021
Família: Boraginaceae
Nome Popular: louroDistribuição geográfica: Norte (Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Hábito: Árvore
Altura: 20-30 m
Diâmetro: 70-90 cm
Folha: Folhas simples, elípticas a obovadas, discolores, ásperas, com indumento ferrugíneo esparso na face superior, de 8-14 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores brancas, pentâmeras, andróginas, dispostas em panículas terminais.
Fruto: Frutos do tipo drupa, com cálice persistente.
Fenologia: Floresce de abril a julho ficando quase totalmente despida de sua folhagem. Os frutos amadurecem nos meses de julho-setembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, característica de formações mais abertas e secundárias das florestas pluvial e semidecídua. É pouco exigente em solos, exceto quando muito úmidos. É uma planta pioneira das mais comuns em qualquer capoeira regeneração no Sul do país. Seu tronco possuem casca grossa, acinzentada e fissurada longitudinalmente.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/cordia-trichotoma/. Acesso em: 16/04/2019.
Cordia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB16536>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Bromeliaceae
Nome Popular: broméliaDistribuição geográfica: Ocorrências confrmadas: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica e Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Epífita, Rupícola, Terrícola.
Hábito: Erva
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Faria, A.P.G.; Romanini, R.P.; Koch, A.K.; Sousa, G.M.; Sousa, L.O.F.; Wanderley, M.G.L. Aechmea in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5867>. Acesso em: 02 set. 2022
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2022. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
Família: Bromeliaceae
Nome Popular: tillandsiaDistribuição geográfica: Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Manguezal, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Epífita
Hábito: Erva/rupícula
Altura: 12 a 20 cm
Diâmetro:
Folha: Folhas numerosas, espiraladas dispostas em densa roseta, estreitas, cactáceas.
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia: Floresce de junho a março.
Grau de ameaça: _
Observação: Bromélia epífita que possui uma ampla distribuição ao longo de toda a região. Entre os animais que visitam as flores desta bromélia estão beija-flores como Amazilia fimbriata, Amazilia versicolor, Clytolaema rubricauda, Florisuga fusca, Leucochloris albicollis, Phaetornis pretrei, Phaethornis eurynome, Stephanoxis lalandi, Thalurania glaucopis. As visitas de alguns beija-flores (e.g. Amazilia fimbriata) de fato influenciam na produção de sementes por parte desta bromélia, demonstrando a importância da participação destes animais na reprodução desta planta.
Bibliografia Consultada
Tardivo, R.C.; Araújo, C.C.; Paixão Souza, B. 2020. Tillandsia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6407>. Acesso em: 21 mai. 2021
Favretto, Mario Arthur; Geuster, Cleiton José. Orquídeas e bromélias do oeste de Santa Catarina, Brasil. Campos Novos/SC: Mario Arthur Favretto. 2017.
Família: Bromeliaceae
Nome Popular: broméliaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Pernambuco), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Epífita
Hábito: Erva
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Costa, A.F.; Moura, R.L.; Neves, B.; Machado, T.M.; Kessous, I.M.; Uribbe, F.P.; Couto, D.R.; Gomes-da-Silva, J. Vriesea in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB6468>. Acesso em: 02 set. 2022
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2022. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
Família: Cactaceae
Nome Popular: cacto-macarrãoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Epífita
Hábito: Subarbusto epífito, rupícola.
Altura:
Diâmetro:
Folha: Constituídos de ramos (cladódios) cilíndricos, verdes, articulados e pendentes que exercem a função das folhas que são ausentes.
Inflorescência: Flores formadas ao longo dos ramos terminais durante a primavera-verão, as quais dão origem a frutos arredondados, brancos ou rosados, consumidos avidamente por várias espécies de pássaros.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Zappi, D.; Taylor, N.P. Cactaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB1734>. Acesso em: 08 ago. 2022
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Família: Cactaceae
Nome Popular: cacto-rabo-de-araraDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica e Pampa.
Tipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Epífita
Hábito: Erva, suculenta.
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Zappi, D.; Taylor, N.P. Cactaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB1555>. Acesso em: 09 ago. 2022
Família: Cannabaceae
Nome Popular: grandiúvaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Arbusto, Árvore.
Hábito: Fanerófita
Altura: 5-15 m
Diâmetro: 20-40 cm
Folha: Suas folhas são simples, alternas, cartáceas, trinérvias, lanceoladas, ovaladas ou oblongo-lanceoladas e extremamente ásperas. Apresentam ápice acuminado, base assimétrica ou cordada, margem serreada e medem 3 a 6 cm de largura por até 16 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, pentâmeras, hermafroditas ou unissexuadas e verde-amareladas, medem até 4 mm de diâmetro e agrupam-se em panículas axilares.
Fruto: Os frutos são drupas globosas, lisas e alaranjadas, de até 3 mm de diâmetro.
Fenologia: A floração ocorre de outubro a janeiro e a frutificação de junho a agosto.
Grau de ameaça: _
Observação: É uma espécie indicada no paisagismo e recuperação de áreas degradadas. Seus frutos são procurados por pássaros e as flores muito visitadas por abelhas.
Bibliografia Consultada
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/trema-micrantha/. Acesso em: 10/11/2020.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Zamengo, H.B.; Machado, A.F.P.; Silva, M.F.O. Cannabaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB106894>. Acesso em: 10 nov. 2020
Família: Cannabaceae
Nome Popular: esporão-de-galo, taleiraDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore
Altura: 6-9 m
Diâmetro: 15-30 cm
Folha: Folhas simples, subcoriáceas, discolores, de bordos lisos na base e serreados no restante, glabras na face superior e esparso-pubescentes na inferior, com nervuras salientes de cor amarelada e muito visíveis na face inferior, de 3-7 cm de comprimento por 1,5 - 4,0 cm de largura, sobre pecíolo de 4 - 11 cm, com três pares de nervuras secundárias muito características. Estípulas transformadas em espinhos.
Inflorescência: Inflorescências em fascículos axilares com muitas flores amarelo-esverdeadas.
Fruto: Fruto drupa esférica, glabra, com polpa carnosa e adocicada, contendo uma única semente.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-outubro. Os frutos amadurecem de fevereiroa março.
Grau de ameaça: _
Observação: Os frutos são comestíveis e também muito procurados por várias espécies de pássaros. A árvore, rústica e de rápido crescimento, é indicada para reflorestamentos destinados à recuperção da vegetação de áreas ciliares úmidas.
Bibliografia consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Família: Cardiopteridaceae
Nome Popular: congonha, pau-de-corvoDistribuição geográfica: Nordeste (Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí, Sergipe), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5 - 18 m
Diâmetro: 30 - 40 cm
Folha: Folhas de lâmina elíptica a oval, coriácea, glabra, de 7-18 cm de comprimento por 2,5 - 9,0 cm de largura, de ápice agudo a acuminado e margem inteira, com pecíolo de 0,5-2,0 cm.
Inflorescência: Inflorescências em panículas terminais, axilares e extra-axilares, de 2-7 cm de comprimento, com flores de cor branca.
Fruto: Frutos oval-elipsoides, do tipo drupa, roxos, com polpa suculenta de sabor levemente adocicado.
Fenologia: Floresce principalmente de maio a agosto. Os frutos amadurecem de dezembro a abril.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore é ornamental, principalmente pela folhagem, podendo ser usada na arborização urbana.
Bibliografia consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Stefano, R.D. Citronella in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6679>. Acesso em: 10 set. 2020
Família: Caricaceae
Nome Popular: mamoeiro-do-matoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Ceará, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Campo Rupestre, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore
Altura: 4-8 m
Diâmetro: 20-30 cm
Folha:Folhas alternas, simples, de 8-35 cm de comprimento por 12 cm de largura, sobre pecíolo glabro de 2-12 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências masculinas em cimeiras ou racemos axilares. Flores femininas solitárias ou em racemos com poucas flores.
Fruto: Fruto baga piriforme, angulada quando verde, glabra, de polpa carnosa e comestível, de de cor amarelada quando madura, com numerosas sementes tuberculadas.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-janeiro. Os frutos amadurecem quase simultaneamente até fevereiro.
Grau de ameaça: _
Observação: A medula do tronco é usada para a confecção de geleias e marmeladas. Os frutos são comestíveis e utilizados na elaboração de doces e conservas. Também usados medicinalmente como vermífugos. Os tecidos dessa planta, incluindo os frutos, são ricos em papaína. A árvore é ótima para a composição de reflorestamentos heterogêneos destinados à recuperação da vegetação de áreas degradadas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Martins, M.L.L.; Carvalho, F.A. 2020. Caricaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB103869>. Acesso em: 14 dez. 2021
Família: Celastraceae
Nome Popular: espinheira-santa-graúdaDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 2-12 m
Diâmetro: 15-25 cm
Folha: Folhas simples, cartáceas, com pecíolo de 0,5-1,0 cm de comprimento e estípulas pouco visíveis, com lâmina elíptica e cartácea, glabras em ambas as faces, de 6-19 cm de comprimento por 2-6 cm de largura, com nervuras secundárias subsalientes e margens com espinhos.
Inflorescência: Inflorescências em fascículos multifloros axilares, com flores andróginas pequenas e amareladas.
Fruto: Frutos orbiculares, do tipo cápsula bivalvar de cor castanho-alaranjada.
Fenologia: Floresce principalmente de agosto a outubro. Os frutos amadurecem durante o verão.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore, de pequeno porte e produtora de frutos consumidos pela avifauna, possui atributos ornamentais e pode ser aproveitadas para cultivo na arborização urbana.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Biral, L.; Lombardi, J.A. Celastraceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB604475>. Acesso em: 11 nov. 2020
Família: Commelinaceae
Nome Popular: trapoerabaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica e Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Epífita, Rupícola ou Terrícola.
Hábito: Erva
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Pellegrini, M.O.O. Tradescantia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB126857>. Acesso em: 21 set. 2022
Família: Dicksoniaceae
Nome Popular: xaxim-verdadeiroDistribuição geográfica: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Pteridófita arborescente
Altura: 2-4 m
Diâmetro: Até 130 cm
Folha: Folhas grandes, compostas bipinadas chegando até 3 metros de comprimento, concentradas no ápice do caule que é marcado pelas cicatrizes foliares. Estruturas reprodutivas (soros) dispostas na face inferior das frondes.
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: Dicksonia sellowiana foi muito explorada para a confecção de vasos e placas de xaxim, sendo muito comum em floriculturas e em residências como substrato para o cultivo de orquídeas. Com a restrição da comercialização do xaxim proveniente de D. sellowiana, substratos alternativos começaram a ser colocados no mercado. Apesar disso, o xaxim ainda é bastante extraído da natureza. Isso se deve ao fato de ser uma planta relativamente comum em florestas tropicais úmidas. Atualmente, são estimados três milhões de indivíduos adultos de D. sellowiana na natureza. Entretanto, considerando o histórico de extração, acredita-se que cerca de 75% deles tenham sido retirados da natureza nos últimos 10 anos apenas no Estado do Paraná. Extrapolando para os demais Estados, suspeita-se que mais de 50% dos indivíduos tenham sido transformados em substrato nesse mesmo período. Sabe-se que D. sellowiana é uma espécie de crescimento lento e que indivíduos adultos podem ter mais de 200 anos. Portanto, a recuperação populacional não acompanha o ritmo da sua extração. Além disso, essa espécie ocorre em áreas sob intensa pressão por desmatamento, em que a diminuição na qualidade do hábitat reduz a variabilidade genética das subpopulações. Dessa maneira, D. sellowiana é considerada "Em perigo" (EN).
Observação: Indicada para o plantio isolado ou em grupos, a meia-sombra ou a sombra completa, em terra fértil, mantida umedecida. O tronco outrora dava origem aos vasos de "xaxim" e em pedaços ou fibras proporcionava o substrato para cultivo de orquídeas e de muitas outras plantas epífitas, uso este hoje proibido devido ao risco de extinção da espécie. Muito resistente ao frio, é uma das nossas maiores samambaias. Multiplica-se por meio de esporos e também por gemas separadas com um pequeno bloco de tronco. O próprio tronco desprovido de raízes e enterrado pode regenerar a planta.
Bibliografia Consultada
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2020. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
CNCFlora. Dicksonia sellowiana in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Dicksonia sellowiana
>. Acesso em 12 novembro 2020.
Della, A.P.; Vasques, D.T. Dicksoniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90947>. Acesso em: 12 nov. 2020
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Compêndio Online Gerson Luiz Lopes (Laboratório de Manejo Florestal). Disponível em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/8466-2/#:~:text=Nome%20cient%C3%ADfico%3A%20Dicksonia%20sellowiana%20Hook.&text=Planta%20perene%2C%20end%C3%AAmica%20da%20Mata,seu%20di%C3%A2metro%20at%C3%A9%20130%20cm. Acesso em: 12/11/2020.
Família: Elaeocarpaceae
Nome Popular: carrapicheiraDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: Pode chegar a 30 m.
Diâmetro: Pode chegar a 2,5 m.
Folha: Folhas simples, opostas, elípticas a obovadas de margem inteira, de até 11 cm de comprimento por 5 cm de largura.
Inflorescência: Inflorescências em cacho. Flores pequenas, amareladas, hermafroditas e tetrâmeras.
Fruto: Fruto do tipo cápsula.
Fenologia: Varia conforme a região. Floração: (agosto-setembro) setembro-outubro. Frutificação: janeiro-março (novembro-dezembro).
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie preferencialmente da floresta climácica de altitude com araucária. Apresenta grandes raízes tabulares. Sua casca é escura e rugosa.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Sampaio, D. Elaeocarpaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB103503>. Acesso em: 05 Mar. 2020
Família: Euphorbiaceae
Nome Popular: laranjeira-do-matoDistribuição geográfica: Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia), Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Caatinga (Stricto sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arvoreta
Altura: 12 m
Diâmetro: 30 cm
Folha: Folhas alternas e coriáceas.
Inflorescência: Solitárias de coloração clara.
Fruto: Baga.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem em dezembro-março.
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia consultada
Melo, A.L.; Esser, H.-J. Actinostemon in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17448>. Acesso em: 05 Mar. 2020
Flora Digital do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=75. Acesso em: 05/04/2019.
RAMOS, V.S; DURIGAN, G; FRANCO, G.A.D. C; SIQUEIRA, M.F.A; RODRIGUES, R. R. Árvores da Floresta Estacional Semidecidual: Guia de identificação de espécies. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: biota / FAPESP, 2008. 320p. Disponível em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/9989-2/. Acesso em: 16/04/2019.
Família: Euphorbiaceae
Nome Popular: pau-de-leiteDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore
Altura: 5-20 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, simples, oblongo-elípticas a estreitamente obovadas, que se adensam em direção à ponta dos ramos e possuem no ápice do pecíolo avermelhado duas glândulas alongadas, de 6-13 cm de comprimento.
Inflorescência:
Fruto: Os frutos são cocas globosas, deiscentes. Sementes globosas, com arilo vermelho.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro até janeiro. Os frutos amadurecem no período de janeiro a março.
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie decídua, heliófita ou de luz difusa e seletiva higrófita. É encontrada com frequência em sub-bosques de pinheirais parcialmente devastados, em capões e principalmente nos capoeirões localizados em zonas de altitude. O arilo dos frutos é muito apreciado pela avifauna, sendo a árvore, por isso, útil na composição de reflorestamentos heterogêneos destinados a áreas de preservação permanente.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Cordeiro, W.P.F.S.; Esser, H.-J. 2020. Sapium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17664>. Acesso em: 07 jul. 2021
Família: Euphorbiaceae
Nome Popular: branquilhoDistribuição geográfica: Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Caatinga e Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Caatinga (stricto sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-12 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas alternas, dotadas de estípulas, simples, elípticas, coriáceas, glabras, com a face inferior pubescente e com nervuras primárias proeminentes, de 2-6 cm de comprimento por 2-3 cm de largura.
Inflorescência: Flores amarelo-esverdeadas, em racemos terminais e axilares.
Fruto: Frutos cápsulas tricocas, negras quando maduras.
Fenologia: Floresce quase o ano inteiro, porém com maior intensidade de setembro a novembro. Os frutos amadurecem de janeiro a abril.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, pioneira, característica e quase exclusiva das florestas aluviais e de galeria ao longo de rios e regatos, principalmente em regiões de altitude (floresta de pinhais e semidecídua de altitude). Ocorre geralmente em agrupamentos, chegando a formar populações quase puras. Trata-se, portanto de planta que se desenvolve em ambientes abertos e beira de capões de lugares úmidos e até brejosos. É rara no interior da floresta primária densa.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Oliveira, L.D.S.D. Gymnanthes in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB55510>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Euphorbiaceae
Nome Popular: leiteiroDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 4-5 m
Diâmetro: 10-20 cm
Folha: Folhas muito variáveis em forma e tamanho, coriáceas ou raras vezes membranáceas, sem glândulas, com bordos serrilhados ou subinteiros, sobre pecíolo delgado de 2-8 mm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em espigas terminais rígidas de 3-7 cm de comprimento.
Fruto: Fruto do tipo cápsula, globoso, contendo 3-4 sementes.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-fevereiro. Os frutos amadurecem a partir do mês de fevereiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, heliófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, apresenta vasta e expressiva, não obstante descontínua dispersão por praticamente todas as formações florestais do Sul do país. Desenvolve-se preferencialmente no interior de capões e dos sub-bosques dos pinhais situados em solos úmidos, como beira de rios e córregos. Seu tronco é curto e cilíndrico, 10-20 cm diâmetro. Estípulas miúdas e palmatipartidas que caem muito cedo.
Bibliografia Consultada
Sebastiania in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17671>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: cabreúvaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica e dispersa nas principais formações florestais, exceto no cerrado. Na região Sudeste é mais frequente na floresta atlântica e ma região Sul na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Na floresta primária aparece como espécie emergente no dossel superior, entretanto não apresenta regeneração nesse ambiente. Regenera-se naturalmente em áreas abertas, podendo-se observar sua presença em capoeiras.
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (=Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 20-30 m
Diâmetro: 60-90 cm
Folha: Folhas compostas imparipinadas, com 7-9 folíolos glabros, de 4-7 cm de comprimento por 3-4 cm de largura.
Inflorescência: Forma de racemos axilares e terminais cilíndricos, com flores de cor branco-creme.
Fruto: Fruto do tipo pterocarpo, de cor parda.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-outubro. Os frutos amadurecem em novembro-dezembro.
Grau de ameaça: Na Lista da Flora Ameaçada de Extinção do Estado do Rio Grande do Sul aparece na categoria vulnerável.
Observação: Planta decídua, heliófita e seletiva higrófita, apresentando ramos fortemente lenticelados, com tronco revestido por casca pouco suberosa de cor pardo-amarelada. Na floresta primária aparece como espécie emergente no dossel superior, entretanto não apresenta regeneração nesse ambiente. Regenera-se naturalmente em áreas abertas, podendo-se observar sua presença em capoeiras.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Sartori, Â.L.B. Myrocarpus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83493>. Acesso em: 06 Mar. 2020
Lista da Flora Gaúcha Ameaçada de Extinção. Disponível em: http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20141208161010anexo_i_taxons_da_flora_nativa_do_estado_rio_grande_do_sul_ameacadas_de_extincao_1_.pdf. Acesso em: 16/04/2019.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: farinha-secaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 40-50 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, estipuladas, compostas imparipinadas, com 9-15 folíolos alternos, elípticos ou ovalados a lanceolados, membranáceos e glabros, de 3-5 cm de comprimento por 8-16 mm de largura.
Inflorescência: Flores amarelo-esbranquiçadas, zigomorfas, diclamídeas, de corola dialipétala, dispostas em panículas axilares e apicais.
Fruto: Fruto sâmara falciforme.
Fenologia: Floresce durante os meses de fevereiro-abril. A maturação dos frutos verifica-se em setembro-outubro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, heliófita, característica das florestas semidecídua da bacia do Paraná e semidecídua de altitude. Ocorre principalmente em formações secundárias, sendo menos frequente no interior da floresta primária densa. Apresenta nítida preferência por solos férteis, tanto os situados em baixadas úmidas como pedregosos. Apresenta ramos lenticelados e tronco fenestrado, revestido por casca pardo-acinzentada, fina e com ritidoma escamoso.
Bibliografia Consultada
Machaerium in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29781>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: angico-vermelhoDistribuição geográfica: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 20-30 m
Diâmetro: 60-110 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, compostas bipinadas, com 3-6 pares de pinas; foliólulos em número de 18-30 pares, oblongos a lanceolados, glabros a glabrescentes na face superior, pubescentes na inferior, com cerca de 1 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em espigas cilíndricas axilares; flores amareladas, pouco vistosas.
Fruto: Fruto do tipo legume plana, deiscente, com sementes achatadas.
Fenologia: Floresce a partir de meados de novembro, prolongando-se até janeiro. A maturação dos frutos ocorre durante o período junho-julho.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua, heliófita, pioneira, indiferente às condições físicas do solo, característica e exclusiva da mata semidecíduas das bacias do Paraná, Uruguai e afluentes até altitudes de 800 m, penetrando portanto nas matas de pinhais. Nos três estados sulinos nas bacias do Alto Uruguai e Iguaçu é a espécie de mais ampla e expressiva dispersão. é mais frequente nas matas abertas e menos densas e principalmente nas associações secundárias mais evoluídas. Seu tronco é revestido por casca escura com ritidoma escamoso.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/parapiptadenia-rigida/. Acesso em: 10/04/2019.
Morim, M.P. Parapiptadenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB31381>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: ingá-feijãoDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia) Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba) Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-15 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas compostas paripinadas, com 2-3 pares de folíolos, de raque alada de 2-6 cm de comprimento, sobre pecíolo de 1-2 cm. Folíolos cartáceos, o par terminal de 7-18 cm de comprimento e o par basal de 4-12 cm.
Inflorescência: Inflorescências em espigas axilares de 4-11 cm de comprimento, solitárias ou em grupos, sobre pedúnculos de 1-3 cm de comprimento, com flores tubulares perfumadas e brancas.
Fruto: Fruto vagem cilíndrico-compresso, glabro, de 9-12 cm de comprimento, contendo várias sementes envoltas por arilo flocoso branco e adocicado.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro até fevereiro e os frutos amadurecem de março a maio.
Grau de ameaça: _
Observação: _
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Inga in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23012>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: grápiaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 25-35 m
Diâmetro: 60-90 cm
Folha: Folhas compostas imparipinadas, com 5-11 folíolos elípticos a oblongo-elípticos, com base e ápice arredondados, de nervura principal imersa na fase superior e proeminente na inferior, de 5-13 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores brancas, em panículas terminais e axilares.
Fruto: Fruto do tipo legume achatado indeiscente, com 2-4 sementes.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-setembro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos amadurecem em janeiro-fevereiro, entretanto permanecem na árvore por muitos meses.
Grau de ameaça: Consta na lista da flora nativa ameaçada de extinção para o Estado do Rio Grande do Sul na categoria criticamente em perigo. No cadastro do do Centro Nacional de Conservação da Flora aparece na categoria vulnerável.
Observação: Planta decídua, heliófita ou de luz difusa. Indiferente às condições físicas do solo. É espécie da floresta clímax, raramente ocorrendo em formações secundárias. Sua dispersão é ampla, porém geralmente em baixa frequência, exceto na região oeste catarinense onde forma grandes populações.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Falcão Junior, M.J.A.; Mansano, V.F. Apuleia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22796>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
CNCFlora. Apuleia leiocarpa in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012. 2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Apuleia leiocarpa
>. Acesso em 10 setembro 2020.
Família: Fabaceae
Nome Popular: alecrimDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-25 m
Diâmetro: 50-80 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, compostas paripinadas, com folíolos oblongos, de 7-15 cm de comprimento. flores amareladas, dispostas em racemos axilares curtos.
Inflorescência: Flores amareladas, dispostas em racemos axilares curtos.
Fruto: Fruto drupa verdes, globosas.
Fenologia: Floresce mais que uma vez por ano, porém com maior intensidade nos meses de outubro-novembro. A maturação dos frutos ocorre predominantemente no período de dezembro-fevereiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, ombrófila clímax, característica da floresta pluvial subtropical, preferindo solos rochosos e úmidos de boa fertilidade, exceto os encharcados. Apesar de sua ocorrência no interior da mata primária densa, tolera bem a luz direta quando adulta. Seu tronco é sulcado e fenestrado.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Mansano, V.F.; Tierno, L.R. Holocalyx in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB31005>. Acesso em: 05 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: topete-de-cardeal, anjiquinhoDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Goiás), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Calliandra in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB30945>. Acesso em: 09 set. 2020
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2020. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
Família: Fabaceae
Nome Popular: bico-de-papagaioDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Maranhão), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 20-30 m
Diâmetro: 50-90 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, compostas trifolioladas, com pecíolo de 9-16 cm; folíolos ovalados ou oblongos a elípticos, coriáceos, glabros, de 10-15 cm de comprimento por 5-7 cm de largura.
Inflorescência: Flores vermelho-tijolo, em racemos terminais.
Fruto: Frutos vagens achatadas.
Fenologia: Floresce em junho, prolongando-se até novembro quando aparecem as novas folhas. As vagens amadurecem em setembro-novembro, entretanto permanecem sobre a árvore por mais alguns meses.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore em flor é um belo espetáculo da natureza, tornando a planta extremamente ornamental e útil para o paisagismo; infelizmente não tem sido muito utilizada para esse fim. Como planta adaptada a áreas abertas em solos muito úmidos de regiões de altitude é por demais interessante para o plantio em áreas ciliares degradadas, juntamente com outras espécies. Suas flores são muito visitadas por periquitos e papagaios que sugam o néctar.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: ingá-ferraduraDistribuição geográfica: Norte (Pará), Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 12-20 m
Diâmetro: 20-40 cm
Folha: Suas folhas são compostas, alternas, paripinadas, com 5 ou 8 pares de folíolos, ráquis alada e 1 ou 2 nectários foliares sésseis e ovalados entre cada par de folíolo. Os folíolos são elípticos a elíptico-lanceolados, de ápice acuminado a cuspidado, glabrescentes na face adaxial e tomentosos na abaxial, medem de 1,5 a 5,5 cm de largura por até 13,5 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, brancas, pentâmeras e hermafroditas, apresentam vistosos estames e agrupam-se em inflorescência racemosas axilares, solitárias ou aos pares, sobre pedicelo tomentoso de até 6 cm.
Fruto: Os frutos são legumes lenhosos, denso-tomentosos, achatados e fortemente curvados, semelhante à uma ferradura. Medem até 25 cm de comprimento e contêm várias sementes verdes, elípticas e envoltas por grossa camada de arilo branco.
Fenologia: A floração ocorre principalmente de junho a agosto e a frutificação em outubro e novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie endêmica do Brasil. Os frutos, com polpa adocicada e apreciada para o consumo in natura, servem também de alimento para a fauna, principalmente primatas, mamíferos e aves, com bico ou maxilar bem desenvolvido, pois seus frutos são fortemente lenhosos e indeiscentes. As flores tem grande potencial melífero. Seu plantio é indicado na recuperação e enriquecimento de áreas degradadas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/inga-sessilis/. Acesso em: 10/11/2020.
Inga in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83263>. Acesso em: 10 nov. 2020
Família: Fabaceae
Nome Popular: rabo-de-bugioDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica, também encontrada em campos de altitude e em lugares secos como a Caatinga. Apresenta frequência geralmente elevada e mais ou menos contínua ao longo de sua área de distribuição no Sul e Sudeste, havendo em seguida uma descontinuidade na Bahia e ressurgimento no extremo Nordeste.
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-12 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas compostas imparipinadas, situadas no ápice dos ramos, com raque de 3-5 cm de comprimento. Folíolos subcoriáceos, opostos, curto-peciolulados, em número de 7-9, ligeiramente discolores, com a face inferior glauco-pubescente e a superior pubérula a glabrescente, com nervuras amareladas, de 1,0-2,5 de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em pseudorracemos axilares, de 3-9 cm de comprimento.
Fruto: Fruto vagem achatado, pubescente e estriado, com 1-3 sementes.
Fenologia: Floresce principalmente durante os meses de outubro-dezembro e os frutos amadurecem em junho-julho.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, pioneira, característica de matas ciliares, principalmente em capoeiras. Seu tronco geralmente é tortuoso e ramificado, com casca rugosa e descamante em pequenas placas.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Fabaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB134213>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: canela-do-brejoDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 8-16 m
Diâmetro: 40-60 cm
Folha: Suas folhas são compostas, alternas, imparipinadas, medem de 10 a 20 cm de comprimento e possuem 5 a 13 pares de folíolos. Os folíolos são alternos, subcoriáceos, glabros em ambas as faces, ovalados a elíptico-lanceolados, com margem inteira, ápice agudo, cuspidado ou raramente acuminado, base arredondada e medem cerca de 3 cm de largura por 5 a 9 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, hermafroditas, diclamídeas e zigomorfas, são pequenas (até 5 mm), branco-esverdeadas e agrupam-se em inflorescências racemosas axilares mais curtas que as folhas.
Fruto: Os frutos são sâmaras aladas e falcadas, de aproximadamente 1,5 cm de largura por até 5 cm de comprimento.
Fenologia: A floração ocorre de dezembro a janeiro e a frutificação de abril a junho, mas permanecem presos na árvore por mais tempo.
Grau de ameaça: É considerada uma espécie rara, pois apresenta baixa frequência em sua área de dispersão, mas fora de risco de extinção.
Observação: Planta semidecídua, heliófita, seletiva xerófita, característica da floresta semidecídua, principalmente de altitude. É encontrada principalmente em formações secundárias, porém quase sempre em terrenos altos e pedregosos onde a drenagem é rápida. Possui tronco geralmente acanelado, reto ou levemente tortuoso, e ramos lenticelados. É revestido por casca com ritidoma escamoso e reticulado.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/machaerium-paraguariense/. Acesso em: 04/04/2019.
Machaerium in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29778>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Fabaceae
Nome Popular: timbaúva, orelha-de-macacoDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Nordeste (Alagoas, Sergipe).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 20-35 m
Diâmetro: 80-160 cm
Folha: Suas folhas são compostas, bipinadas, alternas, com 3 a 8 pares de pinas opostas e medem de 20 a 30 cm de comprimento. Apresentam glândulas arredondadas próximo da inserção dos par de pinas, principalmente dos primeiros. As pinas, de 5 a 10 cm de comprimento, reúnem de 8 a 23 pares de foliólulos. Os folíólulos são opostos, oblongos, sésseis, falcados a oblongo-elípticos, discolores, com margem lisa, base assimétrica, ápice mucronado e medem 2 a 5 mm de largura por 1 a 2 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, hermafroditas, actinomorfas e polistêmones, agrupam-se em capítulos branco-esverdeados, com estames de até 8 mm de comprimento, dispostos em inflorescências axilares mais curtas que as folhas.
Fruto: Os frutos são lenhosos, indeiscentes, glabros, negros, contorcidos em espiral, em forma de orelha e medem 5 a 9 cm de diâmetro.
Fenologia: A floração ocorre de setembro a dezembro e a frutificação de maio a julho.
Grau de ameaça: _
Observação: Devido seu grande porte, é indicada para o cultivo em grandes áreas e contraindicada na área urbana, devido formar raízes grossas e superficiais. Presta-se para reflorestamentos mistos e recuperação de áreas degradadas, exceto em solos excessivamente úmidos e rasos. Os frutos são nocivos ao gado devido à presença da proteína enterolobina, tida como inflamatória e citolítica. Os frutos, ricos em saponina, quando triturados e misturados com água, produzem uma calda espumosa que é aproveitada na fabricação de sabão caseiro.
Bibliografia Consultada
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/enterolobium-contortisiliquum/ Acesso em: 11/09/2020.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Morim, M.P.; Mesquita, A.L.; Bonadeu, F. Enterolobium in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83154>. Acesso em: 11 set. 2020
Família: Laminaceae
Nome Popular: tarumãDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-25 m
Diâmetro: 40-80 cm
Folha: Suas folhas são compostas, opostas, digitadas e de 8 a 12 cm de largura por 9 a 16 cm de comprimento. Geralmente possuem 5 folíolos (3-7), elíptico-ovalados, cartáceos, de ápice e base bastante variável, margem lisa, pecíolo longo de até 7 cm e medem de 1,5 a 3 cm de largura por 5 a 9 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, hermafroditas, pentâmeras, diclamídeas e hipóginas, são pequenas, com até 1 cm de diâmetro e dispostas em cimas terminais ou axilares, de até 10 cm de comprimento.
Fruto: Os frutos são drupas globosas, carnosas, com superfície lisa e brilhante, de coloração vermelho-arroxeada, medem 1 a 2 cm de comprimento e possuem geralmente 1 semente.
Fenologia: A floração ocorre de setembro a dezembro e a frutificação de janeiro a abril.
Grau de ameaça: _
Observação: Árvore decídua com tronco geralmente tortuoso e retorcido. Apresenta casca externa castanho-acinzentada, deiscente em tiras delgadas e estreitas. Heliófita ou de luz difusa, pioneira a secundária tardia e seletiva higrófita. Propagação via sementes e dispersão zoocórica, especialmente pela avifauna.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/vitex-megapotamica/. Acesso em: 16/04/2019.
Vitex in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8377>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Lauraceae
Nome Popular: canelaDistribuição geográfica: Norte (Tocantins), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 8-13 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas alternas, simples, coriáceas, inteiras e de bordos lisos, totalmente glabras em ambas as faces, brilhantes, de 6-9 cm de comprimento por 2,0-3,5 cm de largura, sobre pecíolo canaliculado e glabro de 1-2 cm, com nervação saliente e com as nervuras secundárias inseridas na nervura principal em ângulo de 45-60 graus.
Inflorescência: Inflorescências em panículas mais ou menos piramidais, um pouco mais curtas que a folhagem, com flores perfumadas de cor amarela.
Fruto: Fruto baga globosa, lisa, com polpa carnosa e de cor preta quando madura, com uma semente.
Fenologia: Floresce predominantemente durante os meses de novembro a janeiro. Os frutos amadurecem a partir de maio.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta perenifólia, ciófita até heliófita, seletiva xerófita, secundária, característica da mata latifoliada semidecídua das Bacias do Paraná e Uruguai. Menos frequentemente também pode ser encontrada nos capões e matas de pinhais do Planalto Meridional. Sua frequência geralmente baixa, com dispersão mais ou menos descontínua ao longo de sua área de distribuição. Prefere o interior de matas primárias e secundárias, sobre terrenos de meia encosta com solos argilosos e férteis. Apresenta copa alongada ou piramidal, tronco ereto e mais ou menos cilíndrico, com casca rugosa e partida superficialmente.
Bibliografia Consultada
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/ocotea-diospyrifolia/. Acesso em: 12/04/2019.
Ocotea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8499>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Família: Lauraceae
Nome Popular: canela-louroDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-25 m
Diâmetro: 40-80 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, simples, oblanceoladas a elípticas, glabras na face superior e piloso-tomentosas na inferior, conferindo-a cor levemente ferruginosa, de 1-18 cm de comprimento por 2,5 cm de largura.
Inflorescência: Inflorescências em panículas axilares e subapicais, com flores brancas grandes.
Fruto: Os frutos são drupas carnosas, indeiscentes, negras quando maduras e tem cerca de 1,5 cm de diâmetro. Apresentam cúpula hemisférica, de margem ondulada, que cobre 1/4 da semente. As sementes são elíptico-arredondadas, cor marrom-claro com estrias mais escuras e medem de 0,7 a 1,1 cm de largura por até 1,5 cm de comprimento.
Fenologia: A floração ocorre de agosto a janeiro e a frutificação de janeiro a março.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, esciófita ou de luz difusa, indiferente às condições físicas do solo. Nas regiões de altitude ocorre predominantemente nos sub-bosques de pinhais. Apesar de ocorrer principalmente na floresta ombrófila, pode ser observada também em associações pioneiras e secundárias. Seu tronco é revestido por casca pardacenta e algo escamosa. A casca interna é amarelada, curto-fibrosa e com numerosas estrias escuras. Todas as partes da planta exalam odor característico.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/nectandra-lanceolata/. Acesso em: 15/04/2019.
Lauraceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8429>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Lauraceae
Nome Popular: canela-porcoDistribuição geográfica: Sudeste (Espírito Santo, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio Fitogeográfico: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (floresta pluvial) e Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-30 m
Diâmetro: 70-90 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, simples, elípticas a lanceoladas, glabras, de 4-16 cm de comprimento por 1,5-6,5 cm de largura, sustentadas por pecíolo de 8-15 mm.
Inflorescência: Flores verde-amarelas, dispostas em panículas axilares amplas.
Fruto: Frutos nucoides, com a base envolta por hipanto.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-outubro. Os frutos amadurecem a partir do mês de fevereiro, prolongando-se abril.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta perenifólia, heliófita e seletiva higrófita, amplamente dispersa na mata pluvial atlântica e nos sub-bosques de pinhais. Tronco revestido por casca pardacenta e algo escamosa. É particularmente frequente ao longo de rios e planícies aluviais em solos úmidos. Nas regiões de altitude (mata de pinhais) sua dispersão é bastante ampla.
Bibliografia Consultada
Cryptocarya in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8403>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Lauraceae
Nome Popular: canela-pretaDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-25 m
Diâmetro: 40-60 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, simples, elíptico-lanceoladas, lanceoladas a oblanceoladas, glabras, de 8-14 cm de comprimento por 2-4 cm de largura.
Inflorescência: Inflorescências em panículas axilares pequenas.
Fruto: Frutos bagas elipsoides pretas e brilhantes.
Fenologia: Floresce a partir de junho, prolongando-se até setembro. Os frutos amadurecem nos meses de novembro-janeiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta perenifólia ou semidecídua em algumas regiões, heliófita, sem preferência definida por tipo de solo. Apresenta ampla dispersão pela floresta ombrófila em geral, sendo menos frequente nas associações pioneiras e secundárias. É revestido por casca pardo-acinzentada e escamosa, liberando placas irregulares e finas.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Lauraceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8431>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Lauraceae
Nome Popular: canela-guaicáDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia), Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbórea
Altura: 10-25 m
Diâmetro: 40-60 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, elípticas a oblongo-elípticas, subcoriáceas, glabras, de 10-16 cm de comprimento por 2-5 cm de largura.
Inflorescência: Flores amarelo-esverdeadas, dispostas em panículas axilares curtas.
Fruto: Frutos do tipo baga, negro quando maduro, elipsoide, com cúpula e pedúnculo avermelhados.
Fenologia: Floresce durante os meses de julho-agosto. Os frutos amadurecem no período novembro-dezembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Como espécie pioneira e produtora de grande quantidade de frutos muito apreciados por pássaros, não deve faltar nos plantios mistos de áreas degradadas destinadas a preservação permanente. Planta semidecídua, heliófita, indiferente às condições físicas do solo é uma das plantas pioneiras mais comuns do Planalto Meridional. Invade capoeirões, chegando a dominar um determinado estágio da sucessão secundária. Ocorre também em clareiras de matas e matas mais abertas. É rara no interior da floresta primária.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Lauraceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8507>. Acesso em: 16 dez. 2021
Família: Loganiaceae
Nome Popular: pula-pulaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo),
Domínio fitogeográfico: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore, Liana/volúvel/trepadeira.
Altura: Até 15 m
Diâmetro:
Folha: Folhas simples opostas, trinervadas, com ramos divaricados, estriados, pubérulos, com espinhos eretos ou curvos, sem gavinhas. Pecíolo 1–2 mm compr., pubescente; estípulas fimbriadas; lâmina foliar 2,5–7,3 × 1,2–4 cm, elíptica, membranácea, cartácea ou papirácea, glabra, exceto nas nervuras, base cuneada a aguda, ápice agudo, acuminado ou obtuso; nervuras principais 3, pubescente a glabrescente em ambas as faces.
Inflorescência: Flores pentâmeras são soldadas entre si. Inflorescência terminal, cimeira corimbiforme. Flores ca. 1,6 mm compr.; cálice 1–1,2 mm compr., lacínias pentagonais, ciliadas acima da porção mediana até o ápice, base truncada, ápice agudo; corola rotácea, lobos 1–3 mm compr., glabra externamente, pilosa na fauce; filetes glabros, lineares, anteras ca. 0,8 mm compr., basifixas, ovadas, base cordada, ápice agudo a apiculado, pilosas na base, conectivos glabros; gineceu 0,7–2 mm compr., ovário ca. 1,1 mm diâm., glabro, globoso, estilete ca. 0,6 mm compr., estigma capitado, papiloso.
Fruto: Fruto baga, com 0,7–2 cm diâm., lustrosos, globosos; epicarpo delgado, estriado, aderente ao mesocarpo quando seco, gelatinoso quando hidratado; mesocarpo rígido, com apenas uma camada corticóide granular, espessura 0,5–3,5 mm; endocarpo delgado, translúcido; semente geralmente 1, ca. 1,6 × 1,3 cm diâm., globosa, sem película protetora nem fibras lanosas, testa glabra.
Fenologia: Florescimento em setembro e outubro. A frutificação ocorre de janeiro a junho.
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Manoel, A. E. & Guimarães, F. E. 2009. O Gênero Strychnos (Loganiaceae) no Estado do Rio de janeiro, Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rod/v60n4/2175-7860-rod-60-04-0865.pdf. Acesso em: 10/11/2020.
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2020. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Disponível em: https://floradigital.ufsc.br/open_sp.php?img=16461. Acesso em: 10/11/2020.
Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Strychnos_brasiliensis. Acesso em: 10/11/2020.
Família: Malpighiaceae
Nome Popular: amendoim-do-matoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça:_
Observação:
Bibliografia Consultada
Pessoa, C. 2020. Dicella in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8854>. Acesso em: 21 mai. 2021
Família: Malvaceae
Nome Popular: lanterna-chinesaDistribuição geográfica: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina), Possíveis ocorrências: Sudeste (Rio de Janeiro).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial)
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 2-3 m
Diâmetro:
Folha: Folhas simples, com vários recortes profundos, longo-pecioladas, membranáceas, glabras, de 6-14 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores solitárias, com pedúnculos longos, pendentes, de cor alaranjada com estrias vermelhas, formadas na primavera-verão.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: É endêmica do Brasil.
Bibliografia Consultada
Takeuchi, C. Callianthe in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB134862>. Acesso em: 10 set. 2020
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Família: Malvaceae
Nome Popular: guanxumaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Erva
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Bovini, M.G. Sida in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9234>. Acesso em: 18 dez. 2020
Família: Malvaceae
Nome Popular: mutamboDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 8-16 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Suas folhas são simples, alternas, estipuladas, curto-pecioladas (até 2 cm), ovaladas ou oblongo-elípticas, discolores, verde-escuras e glabrescentes na face adaxial, verde-claras e ferrugíneo-tomentosas na face abaxial (principalmente quando jovens), com ápice agudo, base subcordada ou assimétrica, margem serreada ou denteada e medem de 5 a 8 cm de largura por 10 a 15 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, pouco vistosas e com 5 pétalas branco-amareladas, agrupam-se em curtas inflorescências cimosas axilares.
Fruto: Os frutos são cápsulas globosas, loculicidas, inicialmente verdes, enegrecidos na maturação, com superfície muricada, polpa seca, medindo de 1,5 a 3 cm de diâmetro e contendo várias sementes arredondadas, com cerca de 2 mm de comprimento.
Fenologia: A floração ocorre de setembro a dezembro e a frutificação de junho a novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, heliófita, pioneira, característica das formações secundárias da floresta semidecídua da bacia do Paraná. Sua dispersão é ampla, porém irregular e descontínua, ocorrendo também em outras formações até altitudes de 800 m. A árvore apresenta bela copa que proporciona ótima sombra, podendo ser utilizada com sucesso no paisagismo em geral. Seus frutos são comestíveis e muito apreciados por macacos e outros animais; por essa qualidade e pelo rápido crescimento, é planta indispensável nos reflorestamentos heterogêneos.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Colli-Silva, M. Guazuma in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9065>. Acesso em: 23 nov. 2020
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/guazuma-ulmifolia/. Acesso em: 23/11/2020.
Família: Malvaceae
Nome Popular: sino-amareloDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sul (Paraná, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 1-2 m
Diâmetro:
Folha: Folhas membranáceas, com 3-5 recortes profundos, de margens irregular a levemente denteadas, de 8-16 cm de comprimento, com pecíolo fino.
Inflorescência: Flores solitárias, axilares, com pedúnculo longo e fino, geralmente reclinadas, de corola amarela não totalmente aberta, com uma coluna destacada e estames amarelos, formadas na primavera-verão.
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça:
Observação:
Bibliografia Consultada
Takeuchi, C. 2020. Callianthe in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB134871>. Acesso em: 10 mar. 2022.
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Família: Malvaceae
Nome Popular: pavoniaDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta Estacional.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: Até 2 m
Diâmetro:
Folha: Folhas com pecíolos 4-20 (-25)mm compr.; estípulas 3-7mm compr.; lâminas 4-10(-13,5)x1-3,5(-4,5) cm, elípticas a ovado-elípticas, inteiras, raramente subtrilobadas, ápice acuminado, ocasionalmente agudo, base em geral assimétrica, obtusa a arredondada, margem irregularmente serreada, 3-5 nervuras basais, quase concolores, pubescentes a glabrescentes em ambas as faces, tricomas estrelados com raios adpressos.
Inflorescência: Inflorescência uniflora/pauciflora(s)/ereta(s) a(s) pendente(s)/laxa(s). Flor: bractéola(s) do epicálice verticilada(s)/conata(s) na(s) base/esverdeada; cálice(s) cupuliforme(s)/lobo(s) ovado(s)/ciliado(s)/externamente pubescente(s) tricoma(s) estrelado(s); pétala(s) obovada(s)/amarela a(s) laranja; gineceu estigma(s) capitado(s); tubo estaminal(ais) cilíndrico(s)/ereto(s)/parte livre(s) dos estame(s) na(s) metade apical(ais) do tubo.
Fruto: Fruto mericarpo(s) aristado(s)/arista(s) central(ais) maior(es) que asa(s) lateral(ais)/ereta(s)/com nervação reticulada(s) proeminente(s)/arista(s) 3/delgada(s)/com tricoma(s) retrorso(s)/face(s) dorsal(ais) glabra(s) ou com tricoma(s) simples esparso(s). Semente: forma reniforme(s)/superfície(s) lisa(s)/glabra(s).
Fenologia: Florescimento: (fevereiro - março - outubro - dezembro). Frutificação: (janeiro-maio).
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Pavonia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9174>. Acesso em: 03 set. 2020
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2020. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br> Acesso em: 03/09/2020
Família: Malvaceae
Nome Popular: açoita-cavaloDistribuição: Nordeste (Bahia), Centro Oeste (Distrito Federal, Goiás), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio Fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-25 m
Diâmetro: 50-120 cm
Folha: Suas folhas são simples, alterno-dísticas, cartáceas, oblongas, pecioladas (até 1 cm), com margem irregularmente serreada, 3 nervuras basais, base arredondada a sub-cordada e medem de 2 a 6 cm de largura por até 14 cm de comprimento. São discolores, verde-escuras e ásperas na face adaxial, pilosas e branco-tomentosa na abaxial.
Inflorescência: As flores, róseas e amarelas, pentâmeras, hermafroditas e polistêmones, reúnem-se em inflorescências cimosas axilares ou em panículas terminais.
Fruto: O fruto é uma cápsula ovalada de até 3 cm, coberta de pilosidade de cor castanha, deiscente por cinco fendas na extremidade, que liberam sementes castanho-claras, achatadas e curtamente aladas.
Fenologia: A floração ocorre de dezembro a fevereiro e a frutificação de abril a agosto.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, característica das florestas aluviais (mata ciliares e de galeria) da área de ocorrência de florestas semidecíduas. Apresenta dispersão irregular e descontínua, sendo particularmente frequente ao longo de rios, terrenos rochosos e íngremes, onde a floresta é mais aberta e nas formações secundárias. Seu tronco é revestido por casca rugosa de cor cinza-escuro.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/luehea-divaricata/. Acesso em: 08/04/2019.
Luehea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9094>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Malvaceae
Nome Popular: hibiscusOcorrência natural: Ásia tropical.
Características gerais: Existe um grande número de variedades e formas cultivadas no Brasil. Arvoreta ou arbusto, de 3-5 m de altura. As flores, solitárias e de inúmeras cores, são formadas num período muito amplo abrangendo todas as estações.
Fenologia:
Bibliografia Consultada
Hibiscus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB610072>. Acesso em: 19 nov. 2020
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Família: Malvaceae
Nome Popular: malvaviscoOcorrência natural: Origináriodo México e norte da América do Sul.
Características gerais: Arbusto lenhoso, de 3-4 m de altura, com folhagem e florescimento vistosos. Folhas cartáceas, ovalado-lanceoladas, ásperas, de margens denteadas, de 7-11 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares, pendentes, vermelhas, de longa duarabilidade por permanecerem semifechadas, formadas no decorrer de quase o ano todo. Ocorre a variedade de flores cor-de-rosa.
Fenologia:
Obeservação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.
Malvaviscus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB84950>. Acesso em: 22 fev. 2021
Família: Melastomataceae
Nome Popular: pixiricaDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore
Altura: 2-4
Diâmetro:
Folha: As folhas são simples, opostas, elíptico lanceoladas, estreitamente obovadas e com margem dentada.
Inflorescência: As inflorescências são terminais sublaterais com flores pentâmeras ou hexâmeras, que apresentam pétalas brancas e ovário 3-4 locilar.
Fruto: Os frutos são bacáceos, sulcados, com duas sementes por lóculo.
Fenologia: Floresce nos meses de outubro, novembro e dezembro. A frutificação ocorre de janeiro a junho.
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Goldenberg, R.; Bacci, L.F.; Caddah, M.K.; Meirelles, J. Miconia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9686>. Acesso em: 04 nov. 2020
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2020. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Disponível em: https://floradigital.ufsc.br/open_sp.php?img=204
MARTINS, A.B. ; SEMIR, J. ; GOLDEMBERG, R. ; MARTINS, E. 1997. O gênero Miconia Ruiz & Pav. (Melastomataceae) no Estado de São Paulo. Flora Brasilica (no prelo).
Família: Meliaceae
Nome Popular: catiguáDistribuição geográfica: Norte (Rondônia), Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore.
Altura: 3-6 m
Diâmetro: 15-20 cm
Folha: Folhas alternas, compostas pinadas, de 7-14 cm de comprimento, com 9-12 folíolos alternos ou opostos, de pecíolo comum de 2-3 cm e peciólulo de 2-3 mm; lâmina oblanceolada, elíptica ou oblonga, de ápice atenuado e base assimétrica e obtusa, cartácea, glabrescente sobre as nervuras na face superior e vilosa na inferior, de 5-9 x 1,5-3,1 cm.
Inflorescência: Inflorescências axilares, de 2-8 cm de comprimento, com flores unissexuais amareladas.
Fruto: Fruto cápsula ovoide, deiscente, de superfície glabra a serícea, com sementes envoltas por arilo carnoso.
Fenologia: Floresce principalmente de agosto a outubro. A maturação dos frutos ocorre de novembro a janeiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta perenifólia, esciófita ou de luz difusa e seletiva higrófita, dotada de copa alongada e densa, de ramos jovens seríceo-pubescentes e lenticelados. É característica e exclusiva de matas semidecíduas e deciduais estacionais de altitudes compreendidas entre 200 e 600 m, onde apresenta vasta e expressiva dispersão, ocorrendo preferencialmente em solos úmidos de planíccies aluviais e início de encostas. Os frutos são avidamente consumidos por várias espécies de aves. A árvore, de pequeno porte e de copa ornamental é recomendada para a arborização urbana sob redes elétricas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Flores, T.B. Meliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10001>. Acesso em: 25 nov. 2020
Família: Meliaceae
Nome Popular: catiguá-miúdoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Pará, Rondônia, Roraima) Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Norte (Amazonas, Amapá, Tocantins), Nordeste (Alagoas).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore
Altura: Até 6 m
Diâmetro:
Folha: Folhas compostas imparipenadas.
Inflorescência: Flores unissexuais.
Fruto: Fruto cápsulas.
Fenologia: Floração Setembro/Outubro. Frutificação Abril/Maio.
Grau de ameaça: _
Observações:
Bibliografia Consultada
Flores, T.B. Meliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10003>. Acesso em: 06 nov. 2020
Compêndio Online Gerson Luiz Lopes (laboratório de Manejo Florestal). Disponível em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/6769-2/. Acesso em: 06/11/2020.
Família: Meliaceae
Nome Popular: canjeranaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Pará, Roraima), Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore
Altura: 20-30 m
Diâmetro: 70-120 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, compostas pinadas, de 30-70 cm de comprimento, com 10-21 folíolos elipsoides, de base assimétrica, cartáceos, de 5-18 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescência em panículas axilares. Flores brancas, hermafroditas, pentâmeras, com tubo estaminal, corola de até 1 cm de comprimento.
Fruto: Fruto do tipo cápsula deiscente, esférica, vermelha, abrindo-se por cinco valvas de até 3 cm de comprimento por até 2,5 cm de largura.
Fenologia: Floresce em mais de uma época do ano, porém com maior intensidade em setembro-outubro, junto com o surgimento das novas folhas. Os frutos, em consequência, também amadurecem em mais de uma época, predominando, entretanto, em agosto-novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta decídua, com tronco reto e cilíndrico. Possui casca externa reticulada ou fissurada, de coloração pardo-acinzentada e deiscente em pequenas placas. É uma das espécies madeireiras mais valiosas do Sul do Brasil. A madeira é muito durável, exposta ao tempo.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/cabralea-canjerana/. Acesso em: 18/03/2019.
Meliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9988>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Meliaceae
Nome Popular: cedroDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins) Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso),Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 8-35 m
Diâmetro: 60-250 cm
Folha: Suas folhas são compostas, alternas, paripinadas e medem de 15 a 40 cm de largura por até 120 cm de comprimento. Possuem 10 a 30 pares de folíolos oblongo-lanceolados a oval-lanceolados, sésseis, com face abaxial pilosa, base assimétrica, ápice agudo e medem cerca de 6 cm de largura por até 20 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, unissexuadas, pentâmeras e de cor amarelada, medem de 8 a 12 mm de diâmentro e são dispostas em panículas terminais de até 20 cm de comprimento.
Fruto: Os frutos são cápsulas oblongas deiscente, pendentes, lenhosas, pardo-escuras, com lenticelas salientes e medem 3 a 6 cm de largura por até 12 cm de comprimento. Apresentam 5 valvas longitudinais, que se abrem na extremidade, liberando numerosas sementes aladas.
Fenologia: Floresce em agosto-setembro. Seus frutos amadurecem com a árvore totalmente desfolhada em junho-agosto.
Grau de ameaça: Vulnerável (Centro Nacional de Conservação da Flora).
Observação: Planta decídua, característica de florestas semidecíduas e menos frequente em floresta ombrófila densa. Ocorre no interior de florestas primárias, sendo encontrada também como espécie pioneira. A casca externa é profundamente fissurada, grossa, deiscente em placas retangulares e a interna é curto fibrosa, de coloração rosada.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/cedrela-fissilis/. Acesso em: 07/04/2019.
Flores, T.B. Meliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9990>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
CNCFlora. Cedrela fissilis in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012. 2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em:<http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Cedrela fissilis
>. Acesso em 10 setembro 2020.
Família: Monimiaceae
Nome Popular: canema, gema-de-ovo, mata-olho-brancoDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Hábito: Árvore
Altura: 4-10 m
Diâmetro: 25-35 cm
Folha: Folhas opostas, verticiladas, de pecíolo esparso-pubescente de 0,5-1,0 cm; lâmina lanceolada, de ápice acuminado e base aguda, margens serreadas, coriácea, glabrescente, com padrão de nervação broquidódromo, de 6-13 x 2,0-3,5 cm.
Inflorescência: Inflorêscencias masculinas em racemos terminais de 3-6 cm, as femininas axilares, opostas ou verticiladas ou também em racemos terminais de até 2,5 cm, com flores amareladas.
Fruto: Fruto drupa envolvida pelo receptáculo que, na maturação, rompe-se irregularmente.
Fenologia: Floresce durante o período de agosto a dezembro. Os frutos amadurecem de janeiro a março.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore, é produtora de frutos apreciados pela fauna e de pequeno porte, é recomendada para reflorestamentos mistos destinados à áreas de preservação e para arborização urbana e paisagismo.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Lirio, E.J.; Peixoto, A.L.; Pignal, M. Monimiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10062>. Acesso em: 16 set. 2020
Família: Moraceae
Nome Popular: figueira-mata-pauDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 12-26 m
Diâmetro: 60-90 cm
Folha: Suas folhas são simples, alterno-espiraladas, estipuladas, subcoriáceas, elípticas a obovaladas, com ambas as faces glabras ou pubérulas, de 7 a 12 pares de nervuras secundárias, ápice agudo a levemente acuminado, base cuneada a obtusa, margem inteira, medem de 3 a 7 cm de largura por 14 cm de comprimento, sobre pecíolo canaliculado de até 6 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências axilares do tipo sicônio, geminadas ou agrupadas, com pedúnculo de até 3 mm.
Fruto: Figo glabro e pontuado, de cor amarelo-arroxeado, com ostíolo (abertura apical) em depressão.
Fenologia: A floração ocorre de agosto a outubro e a frutificação de dezembro a abril. Cabe ressaltar que há registros de materiais férteis coletados praticamente ao longo de todo o ano.
Grau de ameaça: _
Observação: Os frutos são muito procurados por inúmeras espécies de pássaros. Seu plantio é indicado em reflorestamentos heterogêneos destinados à recuperação de áreas degradadas. Presta-se para arborização rural e urbana, em áreas amplas. Não é indicada para arborização de ruas, pois além do grande porte, forma raízes superficiais que prejudicam as calçadas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Ficus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10168>. Acesso em: 15 set. 2020
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/ficus-luschnathiana/ Acesso em: 15/09/2020.
Família: Moraceae
Nome Popular: cinchoDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore.
Altura: 6-12 m
Diâmetro: 15-25 cm
Folha: Folhas simples, coriáceas, de bordos providos de pequenos espinhos, face superior brilhante e inferior opaca e de cor verde mais clara, com nervuras proeminentes, de 7-10 cm de comprimento por 3-4 cm de largura sobre pecíolo curto.
Inflorescência: Inflorescencias em racemos axilares, com flores unissexuais de colaração verde-limão (femininas) ou bordô-escura (masculina).
Fruto: Fruto baga ovalada, lactescente, de cor vermelho-viva até quase preta quando madura, contendo uma única semente.
Fenologia: Floresce durante os meses de julho-setembro, com os frutos amadurecendo em novembro-dezembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta dioica e um pouco lactescente, perenifólia, ciófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, primária, característica e exclusiva dos sub-bosques das matas primárias do Sul do país, principalmente da mata pluvial da encosta atlântica. Planta indiferente quanto as condições de solo, pode ser encontrada também no interior de capoeirões em estágio sucessional adiantado, bem como nos sub-bosques das matas de altitude. Os frutos são avidamente procurados pelos pássaros, principalmente por sábias e araçaris. Como árvore típica de sub-bosque, pode ser utilizada com sucesso para o enriquecimento ou adensamento de bosques heterogêneos já formados.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Pederneiras, L.C.; Ribeiro, J.E.L.S.; de Mattos Sorocea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB31440>. Acesso em: 25 nov. 2020
Família: Myrtaceae
Nome Popular: pitangaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (=Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arvoreta
Altura: 6-12 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas opostas, simples, elípticas a ovaladas, glabras, levemente discolores, brilhantes na face superior, de 3-7 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, brancas, diclamídeas, polistêmones e dispostas na extremidade de longos pedúnculos unifloros axilares, surgem isoladas ou agrupadas em fascículos axilares.
Fruto: Os frutos são bagas globoso-costadas, de coloração amarela, vermelha ou preta, com sépalas persistentes na forma de uma coroa apical, possuem 7 a 10 sulcos longitudinais e medem geralmente de 0,8 a 3 cm de diâmetro.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-novembro. Os frutos amadurecem em outubro-janeiro.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, heliófita, seletiva higrófita, muito frequente em solos úmidos de regiões acima de 700 m de altitude. Com tronco tortuoso e um pouco fenestrado.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/eugenia-uniflora/. Acesso em: 11/04/2019.
Eugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10560>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Myrtaceae
Nome Popular: guabirobaDistribuição geográfica: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas opostas, simples, elípticas a ovaladas, membranáceas, de 4-8 cm de comprimento por 3-5 cm de largura, com pecíolo de 6-11 mm.
Inflorescência: Flores, brancas ou creme-esbranquiçadas, hermafroditas, solitárias ou em grupos, dispõem-se na extremidade de pedúnculos unifloros de até 3 cm.
Fruto: Fruto baga globosa, glabra, com polpa adocicada e carnosa, contendo muitas sementes achatadas.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem em novembro-dezembro.
Grau de ameaça: –
Observações: Planta decídua, mesófita até heliófita e seletiva higrófita. Seu tronco é revestido por casca acinzentada, suberosa e descamante. É abundante nas partes úmidas das matas de altitude (semidecídua e de pinhais).
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/campomanesia-xanthocarpa/. Acesso em: 22/03/2019.
Campomanesia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10335>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Myrtaceae
Nome Popular: cerejeira-do-rio-grandeDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina), Possíveis ocorrências: Centro-Oeste (Mato Grosso).
Tipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-8 m (10-15 m na mata)
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Folhas simples, oval-oblongas, glabras, de 5-9 cm de comprimento por 1-2cm de largura.
Inflorescência: Flores solitárias, axilares, longo-pedunculadas e brancas.
Fruto: Fruto drupa piriforme, glabra e brilhante, coroada pelo cálice persistente, de cor vermelha ou vináceo-escura, com polpa carnosa, adocicada e comestível contendo 1-3 sementes.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro junto com o surgimento da nova folhagem. Os frutos amadurecem em outubro-dezembro.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore é extremamente ornamental e pode ser utilizada no paisagismo, principalmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Seus frutos são comestíveis e muito saborosos, aproveitados para a confecção de doces, geleias, licores e também para consumo in natura. É amplamente cultivado em pomares domésticos de toda a região Sul do país. São também avidamente consumidos pela avifauna.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Eugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10419>. Acesso em: 11 set. 2020
Família: Myrtaceae
Nome Popular: jabuticabaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-15 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Suas folhas são simples, opostas, glabras, brilhantes, lanceoladas, com ápice agudo a acuminado, base obtusa ou cordada, margem ondulada e medem de 1,5 a 3 cm de largura por 5 a 7 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, hermafroditas, brancas e vistosas, aparecem em racemos caulinares multifloros, de pedúnculo curto, fixados diretamente no caule e nos ramos grossos desprovidos de folhas (caulifloria).
Fruto: Os frutos são bagas globosas, negras, de até 3 cm de diâmetro, com polpa branca e mucilaginosa, contendo uma única semente.
Fenologia: Floresce principalmente de julho a setembro dependendo da região. Os frutos amadurecem 20-30 dias após o florescimento.
Grau de ameaça: _
Observação: Possivelmente a frutífera nativa mais conhecida e cultivada na região Sul do país. Os frutos, doces e saborosos, são apreciados in natura ou em geléias, sucos e sorvetes. São comumente comercializados às margens de rodovias que cortam sua área de dispersão natural e ainda alimentam a fauna. A polpa fermentada produz apreciado licor. A arvore é ornamental, indicada em projetos paisagísticos, bem como para plantios de recomposição florestal em áreas de preservação permanente, especialmente em matas ciliares.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Plinia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB37142>. Acesso em: 21 out. 2020
Curso de Dendrologia. Disponível em: plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/plinia-peruviana/. Acesso em: 21/10/2020.
Família: Myrtaceae
Nome Popular: batinga-vermelhaDistribuição geográfica: Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 40-60 cm
Folha: Folhas avermelhadas quando jovens, com pecíolo de 3-5 mm; lâmina elíptica ou elíptico-lanceolada, de ápice longo-acuminado ou rostrado em até 5 cm e base cuneada decorrente, de margem geralmente revoluta com espessamento amarelado, discolor, cartácea, de 5-6 cm de comprimento por 1,2-2,0 cm de largura, com 14-20 pares de nervuras secundárias.
Inflorescência: Inflorêscências em racemos axilares , com 2-4 flores.
Fruto: Fruto globoso, liso, com polpa suculenta e adocicada.
Fenologia: Floresce no período de agosto a janeiro. Os frutos amadurecem predominantemente de setembro a dezembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Espécie endêmica da Mata Atlântica.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Eugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10525>. Acesso em: 15 set. 2020
Família: Myrtaceae
Nome Popular: pitanga-acerolaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Mazine, F.F.; Bünger, M.; Faria, J.E.Q.; Fernandes, T.; Giaretta, A.; Valdemarin, K.S.; Santana, K.C.; Souza, M.A.D.; Sobral, M. Eugenia in Flora e Fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB10362>. Acesso em: 20 jun. 2022
Família: Myrtaceae
Nome Popular: guabijuDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-10 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Folhas opostas, simples, elípticas ou elíptico-lanceoladas, de ápice acuminado com espinho evidente e base cuneada a obtusa, cartáceas, apresentando tricoma branco-acinzentado quando novas, com nervura central sulcada na face adaxial e saliente na abaxial, de 4-7 cm de comprimento por 2-4 cm de largura, com pecíolo de 4-6 mm de comprimento.
Inflorescência: Flores brancas, bissexuais, actinomorfas, dispostas em racemos reduzidos, axilares, menos comumente solitárias.
Fruto: Drupa globosa, com polpa carnosa e comestível.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-novembro. Os frutos amadurecem em janeiro-fevereiro.
Grau de ameaça:_
Observação: Seus frutos são comestíveis e muito saborosos e também muito apreciados por pássaros; é cultivada em pomares domésticos, principalmente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As flores são melíferas. A árvore é ornamental e pode ser empregada na arborização urbana e rural.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Mazine, F.F.; Faria, J.E.Q. Myrcianthes in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10786>. Acesso em: 21 out. 2020
Família: Myrtaceae
Nome Popular: araçaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista e Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 3-6 m
Diâmetro: 15-25 cm
Folha: Simples, obovadas, coriáceas, glabras, de 5-10 cm de comprimento por 3-6 cm de largura, com pecíolo de 0,4-1,0 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores axilares, sobre pedúnculos unifloros de 5-10 mm.
Fruto: Baga globosa, glabra, coroada pelo cálice persistente, apresentando polpa suculenta e adocicada, com sementes ósseas.
Fenologia: Floresce durante um longo período do ano, de junho a dezembro. Os frutos amadurecem de setembro até março.
Grau de ameaça: _
Observação: _
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Psidium in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10858>. Acesso em: 06 Mar. 2020
Família: Myrtaceae
Nome Popular: sete-capotesDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-10 m
Diâmetro: 20-30 cm
Folha: Folhas opostas, simples, elípticas a ovaladas, coriáceas, com nervuras muito salientes na face inferior e impressas na superior, de 7-14 cm de comprimento por 3-6 cm de largura.
Inflorescência: Flores brancas e grandes, geralmente solitárias ou reunidas em pequenos grupos nas axilas foliares.
Fruto: Fruto baga amarela, subglobosa, com muitas sementes rugosas de cor marrom.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-novembro. A maturação dos frutos verifica-se no período de março a maio.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta decídua, dotada de copa piramidal, com tronco tortuoso e mais ou menos canelado, revestido por casca grossa com ritidoma laminado, intensamente descamante em placas de diversas camadas e de formas irregulares. Mesófita quanto à exigência de luz e higrófita quanto ao solo.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Campomanesia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10316>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Myrtaceae
Nome Popular: guamirim-perta-goelaDistribuição geográfica: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Campo Rupestre, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-15 m
Diâmetro: 20-30 cm
Folha: Folhas simples, opostas, coriáceas, discolores, glabras e brilhantes na face superior e pardo-pubescentes na inferior, de 5-11 cm de comprimento por 2,0-2,5 cm de largura, sobre pecíolo de 3-6mm de comprimento, com cerca de 18 pares de nervuras fortemente impressas na face superior e muito salientes na inferior conferindo às folhas aspecto rugoso muito característico.
Inflorescência: Inflorescências em panículas pauciramosas, pubescentes, mais curtas que as folhas, com flores sésseis de cor branca e perfumadas.
Fruto: Baga globosa coroada pelo cálice persistente, de cor vermelha ou roxo quando madura, com polpa carnosa e adocicada, com 1-3 sementes.
Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro-março. Os frutos amadurecem de junho a outubro.
Grau de ameaça: _
Observação: É endêmica do Brasil
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Myrcia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10702>. Acesso em: 10 nov. 2020
Compêndio Online Gerson Luiz Lopes. Disponível em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/11952-2/. Acesso em: 31/08/2020.
Família: Myrtaceae
Nome Popular: uvaiaDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Sudeste (Espírito Santo).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore, Subarbusto.
Altura: 6-15 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Ramos jovens e folhas com tricomas prateados na face abaxial, folhas adultas elíptico-oblongas a lanceoladas, subcoriáceas, de 4-7 cm de comprimento por 2 cm de largura, com pecíolo de 0,5 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores solitárias, axilares, brancas.
Fruto: Drupa subglobosa, com polpa carnosa, contendo 1-2 sementes.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-setembro e no extremo sul em novembro-dezembro. Os frutos iniciam a maturação em setembro, prolongando-se até o final de janeiro.
Grau de ameaça: _
Observação: A árvore apresenta características ornamentais graças à forma delicada da copa e à beleza da folhagem. Apesar da inconveniência causada pela queda dos frutos, é recomendável sua utilização no paisagismo. Seus frutos são comestíveis e muito apreciados para o consumo na forma de sucos, razão pela qual é largamente cultivada em pomares domésticos; são também muito consumidos por várias espécies de pássaros, o que a torna recomendável para reflorestamentos de áreas degradadas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Eugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10517>. Acesso em: 21 out. 2020
Família: Nyctaginaceae
Nome Popular: três-mariasDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Pernambuco), Centro-Oeste (Goiás), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Domínios Fitogeográficos: Caatinga e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 40-80 cm
Folha: Alternas espiraladas, simples, obovadas e elípticas ou ovaladas, membranáceas, glabras a glabrescentes, de 8-16 cm de comprimento, por 3-6 cm de largura.
Inflorescência: Flores amareladas pequenas, actinomorfas, monoclamídeas, dotadas de ovário súpero e unicarpelar, dispostas em panículas axilares e reunidas em número de 3, cada uma presa a uma bráctea rósea muito vistosa.
Fruto: Aquênio de cor paleácea.
Fenologia: Floresce durante os meses de novembro-fevereiro. Seus frutos amadurecem no período de março a maio.
Grau de ameaça: _
Observação: É uma planta muito ornamental. Tornou-se uma das espécies brasileiras mais difundidas pelo mundo, após ter sido coletada no Rio de Janeiro no século XVIII pelo almirante francês Louis Antoine de Bougainville, foi levada à Europa e ofertada ao Rei Luís XIV, que iniciou sua propagação. Pode ser conduzida como arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Bougainvillea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10906>. Acesso em: 06 Mar. 2020
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/bougainvillea-glabra/. Acesso em: 12/11/2020.
Família: Orchidaceae
Nome Popular: gomesaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Epífita
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: Orquídea epífita encontrada em diversos fragmentos florestais e em matas ciliares onde pode estar presente em grande abundância. Floresce entre janeiro e abril, se desenvolve a baixa ou mediana altura sobre árvores, em condições sombrias e úmidas.
Bibliografia Consultada
Meneguzzo, T.E.C. 2020. Gomesa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB122266>. Acesso em: 04 mar. 2021
Favretto, Mario Arthur; Geuster, Cleiton José. Orquídeas e bromélias do oeste de Santa Catarina, Brasil. Campos Novos/SC: Mario Arthur Favretto. 2017.
Família: Passifloraceae
Nome Popular: maracujáDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Bernacci, L.C.; Nunes, T.S.; Mezzonato, A.C.; Milward-de-Azevedo, M.A.; Imig, D.C.; Cervi, A.C. (in memoriam). 2020. Passiflora in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12523>. Acesso em: 24 mai. 2021
Família: Phytolaccaceae
Nome Popular: erva-guinéDistribuição geográfica: Espécie naturalizada no Brasil.
Domínios Fitogeográficos:
Tipo de Vegetação:
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Subarbusto
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: _
Bibliografia Consultada
Marchioretto, M.S. 2020. Phytolaccaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB24174>. Acesso em: 04 mar. 2022
Família: Phytolaccaceae
Nome Popular: umbuDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-25m
Diâmetro: 80-160 cm
Folha: Folhas simples, alterno-espiraladas, elípticas a ovaladas, membranáceas, glabras e discolores, verde-escuras na face adaxial e mais claros a esbranquiçadas na abaxial. Apresentam base e ápice variável, peciolo avermelhado de até 12 cm de comprimento, medem de 5 a 10 cm de largura por até 25 cm de comprimento e tendem a se agrupar no ápice dos ramos.
Inflorescência: Flores, actinomorfas e dialissépalas, são pequenas, esbranquiçadas, pouco vistosas e agrupadas em racemos terminais de até 15 cm de comprimento.
Fruto: Frutos são bagas arredondadas, achatadas e costadas, de cor amarela a vermelho-escuro na maturação, com polpa macia e suculenta, medindo até 13 mm de comprimento e contendo várias sementes ovaladas com cerca de 3 mm de comprimento.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem no período de janeiro-fevereiro.
Grau de ameaça: _
Observação: É uma planta símbolo da cultura gaúcha. Muito cultivada em fazendas como árvore ornamental e de sombra, sua copa imponente e identificável à distância, é uma das peculiaridades que caracteriza a paisagem pampeana. Crescendo de forma isolada era chamada pelos tropeiros de “farol dos pampas”. Planta pioneira e de rápido crescimento, é ótima para a composição de plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Curso de Dendrologia. Disponível em: https://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/phytolacca-dioica/. Acesso em: 27/06/2022.
Marchioretto, M.S. Phytolaccaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB12582>. Acesso em: 27 jun. 2022.
Família: Piperaceae
Nome Popular: erva-de-vidroDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco), Centro-Oeste (Goiás), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina), Possíveis ocorrências: Centro-Oeste (Distrito Federal).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Epífita
Hábito: Erva
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Carvalho-Silva, M.; Monteiro, D. Peperomia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB12724>. Acesso em: 02 set. 2022
Família: Piperaceae
Nome Popular: pariparobaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Pará), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Guimarães, E.F.; Medeiros, E.V.S.S.; Queiroz, G.A. Piper in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB12780>. Acesso em: 02 set. 2022
Família: Polypodiaceae
Nome Popular: cipó-cabeludoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.
Tipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Forma de vida: Epífita
Hábito: Erva
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Almeida, T.E. Microgramma in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB91669>. Acesso em: 10 ago. 2022
Família: Primulaceae
Nome Popular: capororocaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Pernambuco), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-12 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Suas folhas são simples, espiraladas, lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, com ápice agudo, base cuneada e medem de 1,5 a 3 cm de largura por até 10 cm de comprimento. Apresentam pontuações translúcidas no limbo e são ferrugíneo-tomentosas na face abaxial.
Inflorescência: As flores, creme-esverdeadas, pouco evidentes, tetrâmeras, actinomorfas, diclamídeas e unissexuadas, agrupam-se geralmente em inflorescência axilares glomeriformes.
Fruto: Os frutos são drupas globosas, negras, glabras e medem até 4 mm de diâmetro.
Fenologia: A floração ocorre de julho a outubro e a frutificação de outubro a dezembro.
Grau de ameaça: _
Observação: É uma espécie indicada para o paisagismo de ruas, canteiros, parques e praças, bem como para recuperação de áreas degradadas. É usada com sucesso para enriquecer e recuperar matas ciliares, pois suporta inundações periódicas e encharcamento do solo. Seus frutos são procurados por diversas espécies de pássaros. A casca contêm tanino, que é aplicado nas cordas de instrumentos musicais, com o intuito de melhorar os sons do instrumento.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/myrsine-coriacea/. Acesso em: 12/11/2020.
Freitas, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 12 nov. 2020
Família: Primulaceae
Nome Popular: capororocaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Roraima), Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 5-15 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas simples, alternas, concentradas na ponta dos ramos, brilhantes e visivelmente nervadas na face ventral e opacas e providas de glândulas esparas na dorsal, de 9-12 cm de comprimento por 3,5-5,0 cm de largura, sobre pecíolo de 0,6-1,5 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências fasciculado-umbeladas, em número de 5-15 flores unissexuais por fascículo afixado diretamente nos ramos.
Fruto: Fruto drupa esférica, de polpa suculenta e de cor preta quando madura, contendo uma única semente
Fenologia: Floresce em média duas vezes por ano (dezembro-janeiro e junho-julho). Os frutos em março-abril e outubro-novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: Os frutos são avidamente procurados por pássaros, principalmente jacus e sábias. A árvore possui qualidades ornamentais que a recomendam para o paisagismo. Também muito recomendada para reflorestamentos mistos de áreas degradadas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Freitas, M.F. 2020. Myrsine in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10242>. Acesso em: 21 mai. 2021
Família: Proteaceae
Nome Popular: carvalho-brasileiroDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-25 m
Diâmetro: 50-70 cm
Folha: Folhas simples, elípticas a oval-elípticas ou geralmente pinatissectas, com 6-9 segmentos de tamanho e forma variáveis, com margens denteadas ou raramente inteiras, coriáceas, com a face abaxial velutina a glabra, de 10-20 cm de comprimento por 4-10 cm de largura.
Inflorescência: Flores amareladas, dispostas em espigas axilares ou subterminais.
Fruto: Fruto folículo cinéreo, obovado, de ápice apiculado, contendo sementes aladas.
Fenologia: Floresce em épocas diferentes do ano dependendo da região; no estado de São Paulo e Minas Gerais floresce durante os meses junho-agosto, com os frutos madurando do final de agosto até outubro.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta decídua, heliófita, característica da mata pluvial da planície e encosta atlântica, onde apresenta frequência expressiva. É também bastante frequente nas florestas secundárias do planalto (floresta semidecídua de altitude e da bacia do Paraná). Apresenta tronco revestido por casca com ritidoma subescamoso; ramos jovens e gemas ferrugíneo-tomentosos.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Proteaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB104848>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Rosaceae
Nome Popular: pessegueiro-bravoDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia), Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação:
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 30-80 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, com estípulas caducas, simples, lanceoladas, glabras, de 7-12 cm de comprimento por 2,0-4,5 cm de largura, com pecíolo de 1,0-1,5 cm de comprimento.
Inflorescência: Flores gamossepalas, brancas, pequenas e perfumadas, dispostas em racemos axilares e subapicais.
Fruto: Frutos drupas globosas, inicialmente vermelhas e depois negras quando completamente maduras.
Fenologia: Floresce em mais de uma época do ano, entretanto, com maior intensidade de dezembro a fevereiro. A maturação dos frutos ocorre principalmente em junho-agosto.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta semidecídua, heliófita ou esciófita, aparentemente indiferente às características físicas do solo, ocorrendo nas florestas pluvial atlântica e estacional semidecídua. É encontrada com frequência em florestas secundárias, sendo menos frequente na mata primária densa. Sua copa é irregular e paucifoliada, comumente com a folhagem atacada por insetos. Apresenta tronco geralmente com leve tortuosidade, inclinado e cilíndrico, casca externa de coloração castanho-acinzentada e casca interna marrom-avermelhada, oxidando-se rapidamente em contato com o ar.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/prunus-myrtifolia/. Acesso em: 13/04/2019.
Rosaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB26058>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Rubiaceae
Nome Popular: psychotriaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Estacional Decidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação: É endêmica do Brasil.
Bibliografia Consultada
Palicourea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB604059>. Acesso em: 25 set. 2020
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2020. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
Família: Rubiaceae
Nome Popular: manettiaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual e Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira.
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Manettia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB32616>. Acesso em: 02 set. 2022
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2022. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br
Família: Rubiaceae
Nome Popular: psychotriaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Psychotria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14224>. Acesso em: 04 mar. 2021
Família: Rutaceae
Nome Popular: guatambuDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado e Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 20-30 m
Diâmetro: 40-90 cm
Folha: Folhas opostas, compostas trifolioladas, com pecíolo de 4-8 cm; folíolos obovados a oblongo elípticos, de face abaxial com domáceas pilosas e com tricomas apenas sobre as nervuras principais, de 6-12 cm de comprimento por 2,5 cm de largura.
Inflorescência: Flores branco-amareladas, dispostas em panículas terminais.
Fruto: Fruto do tipo tri-sâmara, indeiscentes, lenhosos, secos, semicirculares, e possuem quatro alas verticalmente radiadas, que auxiliam sua dispersão, sendo essa anemocórica.
Fenologia: Floresce a partir do final de setembro, prolongando-se até novembro. A maturação dos frutos ocorre em agosto-setembro.
Grau de ameaça: Encontra-se na lista oficial de espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado do Paraná na categoria rara. Na lista do Centro Nacional de Conservação da Flora aparece como quase ameaçada.
Observação: Espécie semidecídua, heliófita e pioneira, bastante comum em clareiras da mata primária, matas secundárias e capoeirões, em toda a região das florestas estacional semidecídua da bacia do Paraná e Alto Uruguai. Seu tronco é retilíneo, revestido por casca com ritidoma lenticelado e estriado. É rara no interior da mata primária sombria.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/balfourodendron-riedelianum/. Acesso em: 05/03/2019.
Pirani, J.R.; Groppo, M.; Dias, P. Rutaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB343>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
CNCFlora. Balfourodendron riedelianum in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012. 2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Balfourodendron riedelianum
>. Acesso em 10 setembro 2020.
Família: Rutaceae
Nome Popular: mamica-de-cadelaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Carrasco, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbórea
Altura: 4-15(20) m alt.
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Pirani, J.R.; Groppo, M. 2020. Rutaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB1152>. Acesso em: 15 dez. 2021
Giehl, E.L.H. (coordenador) 2021. Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. URL: http://floradigital.ufsc.br. Acesso em: 15 dez. 2021
Família: Rutaceae
Nome Popular: mamica-de-cadelaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-12 m
Diâmetro: 30-40 cm
Folha: Suas folhas são compostas, alternas, imparipinadas e possuem de 5 a 13 pares de folíolos. Os folíolos são elípticos a oblongo-elípticos, frequentemente aculeados na face abaxial, com ápice obtuso, base atenuada, margem crenada e medem de 1 a 2,5 cm de largura por 3 a 7,5 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, pequenas, amareladas, sésseis e glabras, agrupam-se em panículas axilares de até 16 cm de comprimento.
Fruto: Os frutos são folículos globosos, com numerosas glândulas na superfície, cor marrom e medem cerca de 4 mm de diâmetro.
Fenologia: A floração ocorre de setembro a dezembro e a frutificação de novembro a junho.
Grau de ameaça: _
Observação: Planta semidecídua, heliófita e seletiva xerófita até mesófita, característica da mata pluvial atlântica. Bastante rara no interior da mata primária densa, é mais frequente em clareiras de matas primárias e em vários estágios da sucessão secundária. Ocorre preferencialmente em terrenos íngremes e de rápida drenagem. A árvore é ornamental e pode ser usada no paisagismo, principalmente na arborização urbana.
Bibliografia Consultada
Rutaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB1162>. Acesso em: 18 nov. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/zanthoxylum-rhoifolium/. Acesso em: 18/11/2020.
Família: Salicaceae
Nome Popular: guaçatongaDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de vegetação: Caatinga (stricto sensu), Campo de Altitude, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore
Altura: 4-10 m
Diâmetro: 20-40 cm
Folha: Folhas simples, inicialmente membranáceas e posteriormente cartáceas ou subcoriáceas, glabras em ambas as faces, de 5-10 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em facículos axilares, com muitas flores perfumadas.
Fruto: Fruto cápsula globosa, glabra ou esparsamente pubescente, abrindo por 3 valvas, com sementes ariladas.
Fenologia: Floresce durante os meses de julho-agosto junto com o surgimento da nova folhagem. Os frutos amadurecem a partir de outubro.
Grau de ameaça:_
Observação: Os frutos são ativamente procurados pela avifauna. Pelo pequeno porte e rápido crescimento, é planta apropriada para a arborização urbana.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Marquete, R.; Medeiros, E.V.S.S. Salicaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14367>. Acesso em: 10 set. 2020
Família: Salicaceae
Nome Popular: cafezeiro-do-matoDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins) Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe) Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Caatinga (Stricto Sensu), Campinarana, Cerrado (Lato Sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, subarbusto, árvore.
Altura: 4-12 m
Diâmetro: 20-30 cm
Folha: Folhas simples, elípticas ou oblongo-ovais a oblongo- elípticas, um tanto assimétricas, glabras ou ásperas, brilhantes em cima, dotadas de glândulas visíveis por transparência em todo o limbo, de 6-12 cm de comprimento por 3-5 cm de largura.
Inflorescência: As flores, diplostêmones, hermafroditas, actinomorfas e hipóginas, apresentam coloração amarelada, 5 sépalas, 10 estames e reúnem-se em fascículos axilares.
Fruto: Os frutos são capsulares, globosos ou ovóides, possuem 2 a 6 sementes e ao amadurecerem se tornam vermelho-alaranjados.
Fenologia: Floresce nos meses de junho-agosto. Os frutos amadurecem a partir de setembro, prolongando-se até novembro.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta perenifólia, heliófita ou esciófita, seletiva higrófita, pioneira, característica e preferencial dos sub-bosques dos pinhais, menos frequente na floresta pluvial e rara na floresta estacional semidecídua. Sua casca apresenta ritidoma subescamoso e estriado. Ocorre também com grande frequência nas formações secundárias, como capoeiras e capoeirões.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/casearia-sylvestris/. Acesso em: 25/03/2019.
Marquete, R.; Medeiros, E.V.S.S. Salicaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14384>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Sapindaceae
Nome Popular: timbó-de-folha-grandeDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Somner, G.V.; Medeiros, H. 2020. Paullinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB20920>. Acesso em: 24 mai. 2021
Família: Sapindaceae
Nome Popular: vacumDistribuição geográfica: Norte (Pará, tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-20 m
Diâmetro: 15-30 cm
Folha: Folhas compostas trifolioladas, alternas espiraladas, sem estípulas, folíolos lanceolados ou geralmente elípticos a ovalados, com margens serreadas, membranáceo-cartáceos, com nervação camptódroma, 7-12 cm de comprimento, com pecíolo de 3-5 cm.
Inflorescência: Flores esbranquiçadas, dispostas em, racemos axilares curtos.
Fruto: Fruto drupa globosa, vermelha de polpa adocicada.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem em novembro-dezembro.
Grau de ameaça: –
Observação: Allophylus edulis é a espécie com maior distribuição geográfica no Brasil. Além do Brasil ocorre também na Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. No Brasil é o principal representante do gênero nas florestas estacionais semideciduais. Os solos onde a espécie é encontrada são principalmente argilosos ou arenosos. Planta semidecídua, esciófita, pioneira e seletiva higrófita, comum no interior de matas primárias situadas em solos úmidos. Ocorre também em capoeiras, capoeirões e matas mais abertas situadas sobre solos rochosos. Seu tronco é um pouco fenestrado, revestido por casca com ritidoma escamoso.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/allophylus-edulis/. Acesso em: 10/03/2019.
Coelho, R.L.G. Allophylus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB20873>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Sapindaceae
Nome Popular: camboatã-vermelhoDistribuição geográfica: Norte (Amazonas, Pará), Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-22 m
Diâmetro: 50-70 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, compostas pinadas, com 10-18 folíolos oblongos, dotados de margens serreadas, cartáceos a subcoriáceos, glabros na face adaxial e esparsamente pubescentes a pubescentes na abaxial, de 6-15 cm de comprimento.
Inflorescência: As flores, bissexuadas, actinomorfas e diclamídeas, são pequenas, branco-amareladas e dispostas em panículas terminais de 10 a 20 cm de comprimento.
Fruto: Os frutos são cápsulas deiscentes, de até 2,3 cm de comprimento, contendo 1 a 3 sementes negras, ovóides, recobertas na metade inferior por um arilo alaranjado.
Fenologia: Floresce durante os meses de março-maio. A maturação dos frutos verifica-se desde o final de setembro até novembro.
Grau de ameaça: –
Observação: Espécie semidecídua, heliófita e seletiva higrófita, característica da floresta semidecídua de altitude e da mata pluvial atlântica. Ocorre tanto no interior de matas primárias como em todos os estágios da formações secundárias. Seu tronco é revestido por casca com ritidoma estriado e pouco reticulado.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/cupania-vernalis/. Acesso em: 16/04/2019.
Cupania in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB32717>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Sapindaceae
Nome Popular: camboatã-brancoDistribuição geográfica: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Cerrado e Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-14 m
Diâmetro: 30-50 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, compostas pinadas, de 10-20 cm de comprimento; folíolos em número de 4-13, oblongo-elípticos a estreitamente obovados, subcoriáceos a coriáceos, glabros, lustrosos na face adaxial e com a nervura principal proeminente na abaxial, de 7-11 cm de comprimento por 2-3 cm de largura.
Inflorescência: Flores amarelo-esverdeadas ou esbranquiçadas, dispostas em panículas axilares mais curtas que as folhas.
Fruto: Os frutos são cápsulas elipsoides, com 1-3 sementes por fruto envoltas por arilo carnoso.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem em dezembro-janeiro.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta semidecídua, mesófita e seletiva higrófita, muito frequente nas submatas de pinhais e matas semidecíduas de altitude situadas em solos úmidos e, menos frequente na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. É encontrada tanto no interior da mata primária como nos estágios mais adiantados da sucessão secundária. Apresenta copa globosa, com tronco curto e tortuoso, revestido por casca com ritidoma reticulado e subescamoso.
Bibliografia Consultada
BACKES, P & IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz – Clube da Árvore, 2002.
Matayba in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB32720>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Sapindaceae
Nome Popular: maria-pretaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 15-30 m
Diâmetro: 50-70 cm
Folha: Folhas alternas, compostas pinadas, pecioladas; folíolos elípticos a ovalados ou oblongos, com margens serreadas, pubescentes, de 6-7 cm de comprimento.
Inflorescência: Inflorescências em racemos terminais, com flores pequenas de cor creme.
Fruto: Fruto samararídeo monoalado.
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-outubro. Os frutos amadurecem no período de outubro-novembro.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta semidecídua, heliófita, pioneira e seletiva higrófita, dotada de copa aberta e irregular, com tronco geralmente fenestrado. Distribuição quase exclusiva da floresta estacional semidecídua da bacia do Paraná, infiltrando-se até a mata de pinhais a 800-900 m de altitude. Pode ser encontrada tanto no interior da floresta primária ao longo das encostas (somente exemplares adultos) como na forma pioneira em vários estágios da sucessão secundária.
Bibliografia Consultada
Sapindaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB32718>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Sapindaceae
Nome Popular: guaraná-bravoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Liana/volúvel/trepadeira
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Serjania in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB20960>. Acesso em: 24 mai. 2021
Família: Sapotaceae
Nome Popular: fruto-de-cachorroDistribuição geográfica: Norte (Acre, Pará, Rondônia), Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso),Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Possíveis ocorrências: Nordeste (Alagoas, Paraíba, Sergipe).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 10-20 m
Diâmetro: 50-80 cm
Folha: Folhas alternas espiraladas, simples, oblongo-elípticas, glabras, com nervura central proeminente na face abaxial, de 8-16 cm de comprimento por 2-5 cm de largura, com pecíolo de cerca de 1,5 cm.
Inflorescência: Flores amarelo-esverdeadas, dispostas em fascículos axilares.
Fruto: Fruto baga amarela subglobosa, comestível, contendo 1-2 sementes marrons por fruto.
Fenologia: Floresce a partir de meados de setembro, prolongando-se até novembro. Os frutos amadurecem no período agosto-outubro.
Grau de ameaça: –
Observação: Planta semidecídua, esciófita, lactescente, seletiva higrófita, característica de matas primárias mais desenvolvidas da floresta semidecídua da bacia do Paraná. É irregularmente distribuída em fundo de vales e início de encostas, ou em terrenos planos onde o solo contém maior teor de umidade. É revestida por casca pardacenta fina, com ritidoma subescamoso.
Bibliografia Consultada
Faria, A.D.; Carneiro, C.E.; Ribeiro, J.E.L.S. Chrysophyllum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14457>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Família: Sapotaceae
Nome Popular: vassourinhaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore
Altura: 5-10 m
Diâmetro: 20-40 cm
Folha: Folhas simples alternas, alternas, curto-pecioladas, dispostas nos ramos de maneira espiralada ou dística, glabras na face superior e marrom-tomentosas ou glabras na inferior, frequentemente com uma nervura marginal proeminente, de 2-6 cm de comprimento por 0,5 - 2,5 cm de largura.
Inflorescência: Inflorescências em fascículos axilares, com 1-30 flores muito perfumadas.
Fruto: Fruto drupa subglobosa, com polpa suculenta, de cor preta quando madura.
Fenologia: Floresce predominantemente durante os meses de janeiro a abril e os frutos amadurecem de julho a outubro.
Grau de ameaça:_
Observação: Os frutos são avidamente consumidos pelas aves em geral. A árvore é indicada para reflorestamentos heterogêneos com fins ecológicos.
Bibliografia consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 2 384 p.
Chrysophyllum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14462>. Acesso em: 10 set. 2020
Família: Simaroubaceae
Nome Popular: pau-amargoDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Pernambuco), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga.
Forma de vida: fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 6-12 m
Diâmetro: 25-35 cm
Folha: Folhas compostas imparipinadas com raque de 10-30 cm e 9-11 folíolos opostos, com pecíolo pubérulo, de 2-11 cm; lâmina dos folíolos elíptico-lanceolada, os basais mais ovalados e menores, de ápice atenuado e base cuneada, cartácea, glabra ou escasso-pubescente sobre a nervura central, de 4-13 cm de comprimento, com 8-12 pares de nervuras secundárias.
Inflorescência: Flores unissexuais, reunidas em cimeiras compostas axilares de 7-12 cm de comprimento.
Fruto: Fruto com 1-5 carpídios drupáceos, de polpa suculenta e semente única.
Fenologia: Floresce principalmente de setembro a dezembro. Os fruto amadurecem de janeiro a março.
Grau de ameaça: Na Lista da Flora Ameaçada de Extinção do Estado do Rio Grande do Sul aparece na categoria vulnerável.
Observação: Planta caducifólia, heliófita ou esciófita e indiferente quanto à umidade do solo, é característica da floresta pluvial Atlântica e, de forma menos expressiva, nos sub-bosques da mata de Pinhais, estendendo-se até as florestas estacionais das bacias do Paraná-Uruguai, apresentando vasta, contudo irregular e descontínua dispersão. Apresenta gemas ocráceo-tomentosas e râmulos vináceos, lustrosos, esparso-pubérulos e lenticelados, de tronco tortuoso.
Bibliografia Consultada
Devecchi, M.F.; Pirani, J.R.; Thomas, W.W. Simaroubaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB1301>. Acesso em: 06 Mar. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Família: Solanaceae
Nome Popular: manacá-de-cheiroDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Roraima), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Goiás), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 2-3 m
Diâmetro:
Folha: Folhas variáveis, de 2,5-8 x 1-4 cm, oblongo-elípticas, lanceoladas ou obovadas, ápice acuminado ou cuneado, pecioladas.
Inflorescência: Flores solitárias, em posição terminal, pedunculadas. Corola purpúrea claro ou mais escura, ou mesmo branca, tubulosa, dividida no ápice em 5 lóbulos arredondados.
Fruto: Os frutos são cápsulas ovóides com 10-20 sementes ovóide-elipsóides.
Fenologia: Setembro/Outubro.
Grau de ameaça: –
Observação:
Bibliografia Consultada
Brunfelsia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14605>. Acesso em: 14 out. 2020
Serralves. Disponível em: http://serralves.ubiprism.pt/species/show/1289. Acesso em: 14/10/2020.
Família: Solanaceae
Nome Popular: cestrumDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo),Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Mata Atlântica
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: –
Observação:
Bibliografia Consultada
Cestrum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14644>. Acesso em: 09 set. 2020
Família: Solanaceae
Nome Popular: coerana
Distribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Pará), Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de vegetação: Área Antrópica, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto fanerofítico
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: –
Observação:
Bibliografia Consultada
Cestrum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB24853>. Acesso em: 09 set. 2020
Família: Solanaceae
Nome Popular: fumo-bravoDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou Árvore.
Altura: Até 8 m
Diâmetro: Até 30 cm
Folha: Suas folhas são simples, alternas, longopecioladas (até 4,5 cm), pilosas em ambas as faces, nitidamente discolores, esbranquiçada na face abaxial e verde-escuras na abaxial. São elípticas a oblongo-lanceoladas, com ápice atenuado, base aguda, margem inteira e medem 4 a 9 cm de largura por 10 a 25 cm de comprimento. Na extremidade dos ramos surgem pequenas folhas axilares, ovaladas a elípticas.
Inflorescência: As flores, actinomorfas, diclamídeas e pentâmeras, medem 1 a 1,5 cm de diâmetro e apresentam coloração lilás ou azul-arroxeada, com um anel mais claro no interior da corola. Agrupam-se em inflorescências cimosas, de aspecto corimbiforme, com pedúnculo de até 16 cm de comprimento.
Fruto: Os frutos são bagas globosas, amareladas quando maduras, medindo cerca de 1 cm de diâmetro e contendo 2 a 4 sementes em seu interior.
Fenologia: A floração ocorre de outubro a março e frutificação de março a maio.
Grau de ameaça: _
Observação: É indicada na recuperação de áreas degradadas, por ser uma espécie rústica e adaptável em vários tipos de solos. É uma importante fonte de alimento para fauna, principalmente pássaros e morcegos, mas também para pequenos roedores. Espécie perenifolia, pioneira e heliófita. Propagação via sementes e dispersão zoocórica.
Bibliografia Consultada
Curso de Dendrologia. Disponível em: http://plantasdobrasil.com.br/curso-de-dendrologia/solanum-mauritianum/. Acesso em: 15/02/2021.
Solanum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14809>. Acesso em: 15 fev. 2021
Família: Solanaceae
Nome Popular: manacáDistribuição geográfica: No Brasil, ocorre nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e também no Paraguai e Argentina (Plowman, 1998). No Estado há registros desta espécie para oito regiões fisiográficas: Alto Uruguai, Campos de Cima da Serra, Depressão Central, Encosta Inferior do Nordeste, Encosta Superior do Nordeste, Litoral, Missões e Planalto Médio. Habita principalmente orla e clareiras de matas ciliares e de matas das Florestas Ombrófilas Mista e Densa e Estacionais Decidual e Semidecidual.
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto
Altura: 3 m
Diâmetro:
Folha: Folhas de consistência variável; lâmina foliar com 1,2-8,5 cm de comprimento e 0,6-3,0 cm de largura, elíptica, oblanceolada ou obovalada, de ápice acuminado e base cuneada; superfícies adaxial e abaxial glabras ou com tricomas simples, esparsamente distribuídos sobre a nervura principal; pecíolo de 0,1-0,3 cm de comprimento, glabro nas folhas adultas ou com um ralo indumento de tricomas simples nas folhas jovens.
Inflorescência: Inflorescências terminais, sésseis, unifloras e pediceladas; pedicelos de 0,2-0,3 cm de comprimento, glabros ou com tricomas simples, esparsos. Cálice tubuloso-ventricoso, inflado, parecendo campanulado na exsicata, sem dobras entre as sépalas no material herborizado, com 1,3-1,9 cm de comprimento e 0,55-1,20 cm de largura, com denso ou esparso indumento de tricomas simples e longos; lacínias de 0,3- 0,8 cm de comprimento e 0,2-0,5 cm de largura. Tubo corolino com 2,2-3,5 cm de comprimento e 0,15-0,30 cm de diâmetro na porção basal e 0,3-0,5 cm de diâmetro na região apical; cada lobo com 1,0-1,9 cm de comprimento e 1,0-2,5 cm de largura; limbo corolino com 3,1–5,5 cm de diâmetro. Par superior de estames com 0,4-0,5 cm de comprimento, par inferior com cerca de 0,3 cm de comprimento.
Fruto: Cálice frutífero coberto de tricomas simples e longos. Sementes elipsóides, com 0,5 cm de comprimento e 0,25 cm de diâmetro.
Fenologia: O período de floração mais intenso ocorre de setembro a novembro, embora exemplares com flores também tenham sido registrados em janeiro, março e abril. Os exemplares com frutos ocorrem principalmente em janeiro e março.
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Brunfelsia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14604>. Acesso em: 13 out. 2020
Soares, E. L. de C. & Mentz, L. A. 2007. O gênero Brunfelsia (Solanaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas Botânica 58: 245-262.
Família: Solanaceae
Nome Popular: canemaDistribuição geográfica: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínio fitogeográfico: Mata Atlântica, Pampa.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 3-6 m
Diâmetro: 15-25 cm
Folha: Folhas alternas e espaçadas, com pecíolo esparso-pubescente, de 0,8-1,6 cm; lâmina elíptica, de ápice acuminado ou largo-agudo e base assimétrico-arredondada, membranácea, distintamente discolor, glabra na face superior e minutamente pálido-estrelada na inferior, de 9-15 x 4-7 cm.
Inflorescência: Inflorescências corimbosas terminais amplas, de até 16 cm de diâmetro, com pedúnculo de 2-5 cm, com flores de pedicelo de 0,8-1,2 cm.
Fruto: Fruto do tipo baga globosa, lisa, verde, com muitas sementes achatadas.
Fenologia: Floresce principalmente de outubro a dezembro. Os frutos amadurecem em março e abril.
Grau de ameaça: _
Observação: Árvore de rápido crescimento, é recomendada para a composição de reflorestamentos mistos destinadas à áreas de preservação.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Solanum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14851>. Acesso em: 15 fev. 2021
Família: Styracaceae
Nome Popular: canela-raposaDistribuição geográfica: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Árvore
Altura: 4-18 m
Diâmetro: 20-35 cm
Folha: Folhas agrupadas no ápice dos ramos, com pecíolo pubescente-escamoso de 4-12 mm lâmina elíptico-lanceolada, de ápice levemente acuminado e base cuneada, cartácea, distintamente discolor, glabra na face superior e com pelos escamosos peltados prateados na inferior, de 2,5-9,5 x 1,2-3,5 cm, com 6-12 pares de nervuras secundárias.
Inflorescência: Inflorescências axilares e terminais, em racemos paucifloros escamosos de 3-5 cm de comprimento, com 3-8 flores.
Fruto: Fruto drupa escamosa, com polpa suculenta e adocicada.
Fenologia: Floresce de dezembro a março. Os frutos amadurecem principalmente de janeiro a maio.
Grau de ameaça: _
Observação: Os frutos são muito procurados pela avifauna.
Bibliografia Consultada
Styracaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14894>. Acesso em: 05 nov. 2020
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2009. v. 3 384 p.
Família: Urticaceae
Nome Popular: urtigãoDistribuição geográfica: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Árvore
Altura: 0,5 a 7 m
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Gaglioti, A.L.; Suchoronczek, A. Urera in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15076>. Acesso em: 01 dez. 2020
Família: Verbenaceae
Nome Popular: lixaDistribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Maranhão), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto ou árvore.
Altura: 4-6 m
Diâmetro: 15-25 cm
Folha: Folhas opostas cruzadas, simples, ovaladas a largamente elípticas, de margens serreadas, ásperas principalmente na face superior, com nervuras primárias, secundárias e terciárias proeminentes na face inferior, de 8-13 cm de comprimento por 5-7 cm de largura.
Inflorescência: Flores brancas, vistosas em seu conjunto, bissexuais, dispostas em racemos axilares e subapicais.
Fruto:
Fenologia: Floresce de agosto até o início de novembro com a planta quase sem folhas. Os frutos amadurecem em outubro-novembro.
Grau de ameaça: _
Observação: As folhas foram no passado usadas para lixar madeira e as flores são melíferas. A árvore, de pequeno porte e bastante ornamental quando em flor, pode ser empregada para arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas.
Bibliografia Consultada
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2008. v. 1 384 p.
Moroni, P.; O’Leary, N. Aloysia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15131>. Acesso em: 08 set. 2020Família: Violaceae
Nome Popular: poaiaDistribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
Tipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de vida: Fanerófita
Hábito: Arbusto, Subarbusto.
Altura:
Diâmetro:
Folha:
Inflorescência:
Fruto:
Fenologia:
Grau de ameaça: _
Observação:
Bibliografia Consultada
Paula-Souza, J. Pombalia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB139416>. Acesso em: 02 set. 2022