Ações / As árvores de Pinhalzinho
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Flora da Trilha do Saber

O sistema de formas de vida de Raunkiaer é aplicado às plantas vasculares. As espécies de uma certa flora são agrupadas em classes de formas de vida, estabelecidas conforme o grau de proteção conferido ao sistema de brotamento (gema). Dentro de cada classe, as espécies são atribuídas a grupos de formas de vida como Fanerófitas, Caméfitas, Hemicriptófitas, Geófitas e Terófitas.
 




Fanerófitas: (do grego: phaneros – visível, aparente + phyto, planta ou gema aparente) possuem sua gema de crescimento acima do solo, geralmente superior a 30 cm de altura. Esta gema pode estar protegida pela presença de pêlos, escamas, por primórdios foliares ou de folhas.

Caméfitas: (do grego: khama­i – próximo a terra + phyto, planta ou gema próxima ao solo) possuem sua gema de crescimento acima do solo, porém não ultrapassando 30 cm de altura. As gemas vegetativas ficam protegidas pelos restos mortos do sistema aéreo, camada de serapilheira ou por uma camada de neve que funciona como isolante.

Hemicriptófitas: (do grego: hemi – pela metado, pelo meio + kruptos + phyto, planta ou gema meio escondida), ou seja, plantas com as gemas situadas na superfí­cie do solo, muitas vezes envolvidas por folhas em forma de roseta. Estas gemas são protegidas por escamas, folhas ou bainhas foliares vivas ou mortas.

Geófitas: (do grego: geo – terra + phyto, planta ou gema enterrada), apresentam gemas vegetativas no sistema subterrâneo, ou seja,  possuem caules afundados na terra e gemas de crescimento abaixo da superfície do solo. A camada de solo atua como um isolante protegendo a gema. ( Ex: bulbos ou cormos, tubérculos, rizomas, dentre outros).

Terófitas: (do grego: theros – verão ou colheita + phyto – planta). A planta ou gema vive apenas no verão ou em uma colheita, ou seja, morrem de um ano para o outro, sobrevivendo na forma de sementes. Estas plantas apresentam máximo grau de proteção da gema.

                                                                              Outras formas de vida

    Epí­fitas: crescem sobre outras plantas vivas, utilizando-as somente como suporte, tendo perdido por completo a conexão com o solo.

    Hemiepí­fitas: também vivem sobre outras plantas vivas, mas sempre mantendo conexão com o solo por meio de raí­zes e até mesmo pelo seu rizoma (tronco). São conhecidos dois tipos de hemiepí­fitas:

     a) Hemiepí­fitas primárias: iniciam sua vida como epífitas, germinando sobre outras plantas. Posteriormente as raízes alimentadoras entram em contato com o solo para complementar sua nutrição.

     b) hemiepí­fitas secundárias: germinam o solo, mas buscam um suporte sobre o qual se desenvolvem. Pode acontecer da porção do caule que liga a planta ao solo apodrece, desconectando-a. Geralmente a partir deste momento raí­zes alimentadoras surgem para complementar o processo produtivo.





Família: Acanthaceae

Nome Popular: camarão-amarelo
Nome Científico: Pachystachys lutea Nees

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre).

Domínios Fitogeográficos: Amazônia

Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).

Forma de vida: Fanerófita

Hábito: Arbusto

Altura: 0,5-1,2 m

Diâmetro: 

Folha: Folhas simples e curto-pecioladas, de lâmina membranácea, elipsoides, verde-escura, com nervuras impressas na face superior, decorrente sobre o pecíolo, de 8-18 cm de comprimento.

Inflorescência: Inflorescência solitárias, terminais em espigas muito ornamentais, com brácteas amarelas e flores brancas , formadas na primavera e verão. 

Fruto

Fenologia: 

Grau de ameaça: _

Observação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.

Bibliografia Consultada

LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.

Côrtes, A.L.A. Pachystachys in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB21701>. Acesso em: 22 fev. 2021





Família: Acanthaceae

Nome Popular: justícia-vermelha
Nome Científico: Megaskepasma erythrochlamys Lindau

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, São Paulo), Sul (Paraná).

Tipo de Vegetação: Área Antrópica

Forma de vida: Fanerófita

Hábito: Arbusto

Altura: 2-4 m

Diâmetro: 

Folha: Folhas elípticas, coriáceas, com nervuras evidentes, de 15-29 cm de comprimento.

Inflorescência: Iflorescências grandes, terminais, em panículas de espigas vistosas, as espigas laxas, compostas de númerosas brácteas vermelhas ou róseas  e flores bilabiadas brancas que se formam durante a primavera e verão. As flores são muito visitadas por beija-flores.

Fruto

Fenologia: 

Grau de ameaça: _

Observação: Espécie exótica (nativa da venezuela).

Bibliografia Consultada

LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.

Acanthaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB608912>. Acesso em: 06 set. 2023








Família: Acanthaceae

Nome Popular: camarão-vermelho
Nome Científico: Pachystachys spicata (Ruiz & Pav.) Wassh.

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia), Nordeste (Bahia), Sudeste (Rio de Janeiro).

Domínios Fitogeográficos: Amazônia e Mata Atlântica.

Tipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).

Forma de vida: Fanerófita

Hábito: Subarbusto

Altura: 1 - 2,5 m

Diâmetro: 

Folha: Folhas simples e pecioladas, de lâmina membranácea, elipsoide, com nervação impressa na face superior, verde-escura, de 15-25 cm de comprimento.

Inflorescência: Inflorescências em espiga laxas terminais, com brácteas verdes e flores tubulosas vermelhas, vistosas e muito procuradas por beija-flores.

Fruto

Fenologia: Floresce principalmente durante o verão.

Grau de ameaça: _

Observação: Espécie localizada no Jardim dos Beija-flores do Programa Trilha do Saber.

Bibliografia Consultada

LORENZI, H. et al. Plantas Para Jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2015. 1120p.

Côrtes, A.L.A. Pachystachys in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB4187>. Acesso em: 05 set. 2023





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